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Planeta Terra

Estimativa da NASA é que estas áreas se tornarão inóspitas até 2050

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O aquecimento global já não é mais uma previsão distante, mas uma realidade iminente que ameaça tornar vastas regiões do planeta inabitáveis. Segundo um levantamento recente da NASA, utilizando um índice de calor especial e dados de satélites, zonas do mundo podem se tornar extremamente quentes para a sobrevivência humana dentro de três a cinco décadas.

Para entender o risco que o calor excessivo representa para o corpo humano, cientistas recorrem a dois índices principais: o índice de calor e o bulbo úmido. Este último, menos subjetivo e mais preciso, mede a capacidade do nosso corpo de se resfriar através da transpiração em ambientes quentes e úmidos. Quando os níveis desse índice ultrapassam um certo ponto, o risco à vida se torna alarmantemente real.

O bulbo úmido, originalmente medido com um termômetro enrolado em um pano molhado exposto ao ar, hoje é calculado eletronicamente em estações meteorológicas que utilizam dados de satélite. A NASA, valendo-se de instrumentos na Estação Espacial Internacional como o AIRS (Atmospheric Infrared Sounder) e o ECOStress (ECOsystem Spaceborne Thermal Radiometer Experiment), busca obter dados mais precisos sobre a evaporação da umidade.

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Um ser humano pode suportar, no máximo, um índice de bulbo úmido de 35°C por seis horas. Desde 2005, esse limite já foi ultrapassado em regiões subtropicais do Paquistão e do Golfo Pérsico. A frequência desses eventos extremos triplicou nos últimos 40 anos. A NASA prevê que, já em 2050, países do sul da Ásia, Golfo Pérsico, e regiões ao redor do Mar Vermelho enfrentarão índices de bulbo úmido insuportáveis. Até 2070, essa realidade se estenderá ao leste da China, partes do sul da Ásia e inclusive ao Brasil.

Os riscos para a saúde vão além dos índices críticos de 35°C. Durante a onda de calor de junho de 2021 no noroeste dos Estados Unidos e oeste do Canadá, que resultou em aproximadamente 1.400 mortes, o bulbo úmido não excedeu 25°C. Isso indica que perigos para a saúde surgem muito antes dos limites críticos serem alcançados.

A situação exige uma resposta global coordenada para combater as mudanças climáticas e mitigar seus impactos mais severos. Como destacou o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), a frequência de eventos extremos de calor quadruplicará com um aumento da temperatura global de 1,5°C até o final do século.

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A história da humanidade está em um ponto crítico, onde ações imediatas podem significar a diferença entre um futuro sustentável e cenários desastrosos. À medida que caminhamos por este século, as decisões tomadas hoje determinarão a habitabilidade de vastas regiões do nosso planeta para as gerações futuras.

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