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Geografia

Os 50 sobrenomes americanos mais comuns

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As mudanças demográficas dos Estados Unidos geralmente se refletem nas mudanças dos sobrenomes de seus cidadãos. No Censo dos EUA de 1990, os sobrenomes americanos mais comuns eram predominantemente de descendência inglesa, irlandesa e escocesa, um testemunho das ondas históricas de colonização. Entretanto, os dados do Censo de 2010 contam uma história diferente, que ressalta o cenário cultural em evolução do país. Embora Smith continue sendo o sobrenome mais predominante, pela primeira vez, nomes hispânicos como Garcia e Rodriguez deram um salto significativo para o top 10, sinalizando um aumento da população hispânica.

Essa tendência é ainda mais destacada pelo estudo do Census Bureau, que mostra que a presença de sobrenomes hispânicos entre os 25 primeiros dobrou de 1990 a 2000. Essas mudanças nas classificações de sobrenomes não apenas refletem a crescente diversidade nos EUA, mas também sugerem as histórias de imigração e integração cultural que estão entrelaçadas no tecido social do país.

Sobrenomes americanos mais comuns em ordem

PosiçãoSobrenomeOrigem do SobrenomePopulação Estimada
1SmithInglês2.442.977
2JohnsonInglês, Escocês1.932.812
3WilliamsInglês, Galês1.625.252
4BrownInglês, Escocês, Irlandês1.437.026
5JonesInglês, Galês1.425.470
6GarciaEspanhol1.166.120
7MillerInglês, Escocês, Alemão, Francês, Italiano1.161.437
8DavisInglês, Galês1.116.357
9RodriguezEspanhol1.094.924
10MartinezEspanhol1.060.159
11HernandezEspanhol, Português1.043.328
12LopezEspanhol874.523
13GonzalesEspanhol841.025
14WilsonInglês, Escocês801.882
15AndersonSueco, Dinamarquês, Norueguês, Inglês784.404
16ThomasInglês, Galês756.142
17TaylorInglês751.209
18MooreInglês724.374
19JacksonInglês708.099
20MartinInglês, Francês, Escocês, Irlandês, Alemão702.625
21LeeInglês, Irlandês, Chinês693.023
22PerezEspanhol681.645
23ThompsonInglês, Escocês664.644
24WhiteInglês, Escocês, Irlandês660.491
25HarrisInglês, Galês624.252
26SanchezEspanhol612.752
27ClarkInglês, Irlandês562.679
28RamirezEspanhol557.423
29LewisInglês531.781
30RobinsonInglês, Judeu529.821
31WalkerInglês, Escocês523.189
32YoungInglês, Escocês484.447
33AllenEscocês, Inglês482.607
34KingInglês465.422
35WrightInglês458.980
36ScottInglês, Escocês439.530
37TorresEspanhol, Português437.813
38NguyenVietnamita437.645
39HillInglês434.827
40FloresEspanhol433.969
41GreenInglês430.182
42AdamsInglês, Judeu427.865
43NelsonIrlandês424.958
44BakerInglês419.586
45HallInglês, Escocês, Alemão, Irlandês, Escandinavo407.076
46RiveraEspanhol391.114
47CampbellEscocês, Irlandês386.157
48MitchellEscocês, Inglês, Irlandês384.486
49CarterInglês376.966
50RobertsGalês, Alemão376.774

Geografia

Novo estudo revela transformações demográficas significativas no continente americano entre 1990 e 2023

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A população das Américas passou por mudanças dramáticas nas últimas três décadas, de acordo com um novo estudo baseado nos dados do World Population Prospects 2024 das Nações Unidas.

O continente, que abriga mais de um bilhão de pessoas distribuídas em 35 países, além de diversos territórios e dependências ultramarinas, experimentou um crescimento populacional significativo na maioria das nações, com algumas exceções.

Os 14 países mais populosos das Américas registraram um aumento populacional de quase 40% entre 1990 e 2023. Este crescimento substancial reflete-se em números impressionantes: os Estados Unidos ganharam 90 milhões de residentes, enquanto o Brasil e o México adicionaram 62 milhões e 42 milhões, respectivamente.

Guatemala se destaca neste cenário, dobrando sua população de 9 milhões para 18 milhões em 2023. No entanto, o país centro-americano não detém o título de maior crescimento percentual, que pertence a Belize, com um aumento surpreendente de 125%.

Apesar da tendência geral de crescimento, alguns países apresentaram padrões diferentes. Cuba, Uruguai e Barbados registraram aumentos populacionais de apenas um dígito percentual.

Mais notavelmente, Dominica e São Vicente e Granadinas foram os únicos países soberanos a experimentar declínios populacionais, com reduções de 4% e 10%, respectivamente.

É importante ressaltar que o estudo focou apenas em estados soberanos, excluindo territórios e dependências ultramarinas.

No entanto, os últimos levantamentos vêm apontando que todos os territórios dos Estados Unidos, incluindo Porto Rico, Ilhas Virgens Americanas e Guam, têm perdido população desde 2010, uma mudança significativa em relação ao crescimento observado no século XX.

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Geografia

Os 32 países da OTAN em 2024

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Formada em 1949, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) tinha como objetivo proteger a Europa Ocidental contra as ameaças da União Soviética. Hoje, ela serve como pedra angular da cooperação militar entre os EUA e a Europa.

A OTAN opera com base na defesa coletiva: um ataque a um é um ataque a todos. Originalmente composta por 12 países, sua expansão provocou debates sobre as preocupações russas e a disposição dos EUA em defender os novos membros.

O total dos gastos militares dos países da OTAN está acima de 70% de todos os gastos de defesa no mundo. Os membros devem ter um gasto superior a 2% do PIB.

Além dos Estados Unidos e do Canadá, todos os outros países da OTAN localizam-se no continente europeu.

Países da OTAN em 2024

NumeraçãoPaís da OTANMembro desde
1Bélgica1949
2Canadá1949
3Dinamarca1949
4França1949
5Islândia1949
6Itália1949
7Luxemburgo1949
8Holanda1949
9Noruega1949
10Portugal1949
11Reino Unido1949
12Estados Unidos1949
13Grécia1952
14Turquia1952
15Alemanha1955
16Espanha1982
17República Tcheca1999
18Hungria1999
19Polônia1999
20Bulgária2004
21Estônia2004
22Letônia2004
23Lituânia2004
24Romênia2004
25Eslováquia2004
26Eslovênia2004
27Albânia2009
28Croácia2009
29Montenegro2017
30Macedônia do Norte2020
31Finlândia2023
32Suécia2024

Países como Áustria, Belarus, Bósnia e Herzegovina, Irlanda, Kosovo, Moldova, Sérvia, Suíça e Ucrânia não são países da OTAN. Após a invasão da Ucrânia pela Rússia, a Suécia e a Finlândia solicitaram pedidos formais de adesão, aceitos pelo secretário-geral, Jens Stoltenberg. Em julho de 2023, a Finlândia foi oficialmente ratificada um membro oficial da OTAN. E, em fevereiro de 2024, a Turquia e a Hungria acabaram cedendo e aceitando a solicitação de adesão da Suécia, que hoje é o 32° membro da organização.

Por que a Suécia demorou a fazer parte da OTAN?

A adesão da Suécia à OTAN atrasou devido à exigência de unanimidade entre os membros. Em maio de 2022, quando a Suécia mostrou interesse em aderir, Turquia e Hungria apresentaram resistências.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pressionou por ações mais severas da Suécia contra grupos considerados terroristas pela Turquia, como o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). Em julho, Erdogan conseguiu um acordo com Estocolmo para intensificar a luta contra o terrorismo e para o levantamento de um embargo de armas. Além disso, obteve a promessa dos EUA de prosseguir com a entrega de caças F-16. O Parlamento turco aprovou a admissão da Suécia na OTAN em janeiro.

Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria e aliado de Vladimir Putin, opôs-se baseando-se nas críticas suecas à democracia húngara. A Hungria cedeu na semana passada, encerrando o impasse.

Aliados, porém nem sempre em total concordância

Já houve diversas discordâncias entre os membros da OTAN, o que ocasionou um problema de desconfiança. A Guerra Fria levou a conflitos com os membros do Pacto de Varsóvia, de 1955.

A dúvida acerca da força das relações entre os países europeus e os Estados Unidos variou ao longo do tempo. Houve dúvidas acerca da credibilidade da OTAN contra uma possível ocupação soviética, o que levou à saída da França da OTAN em 1966.

Após a queda do Muro de Berlim, em 1989, a organização envolveu-se com a desintegração da Iugoslávia. Suas primeiras intervenções militares ocorreram entre 1922-1995 na Bósnia e Herzegovina e então em 1999 na Iugoslávia.

Politicamente, a OTAN buscou manter boas relações com os países que fizeram parte do Pacto de Varsóvia; alguns deles, na verdade, se uniram à aliança desde então.

A Ucrânia faz parte da OTAN?

Ainda não, mas está em processo de adesão. A Ucrânia aderiu ao programa da Parceria para a Paz da OTAN em 1994 e solicitou a adesão ao Plano de Ação para a Adesão à OTAN (MAP) em 2008. A eleição presidencial de 2010 de Viktor Yanukovych, que queria manter o país não-alinhado, atrasou o progresso da Ucrânia rumo à adesão à ONU. Entretanto, após dois importantes eventos em 2014 — a invasão russa da península da Crimeia na Ucrânia e uma eleição nacional — o novo governo da Ucrânia renovou e priorizou os esforços para aderir à OTAN. De acordo com uma pesquisa de opinião pública de 2017, 69% dos ucranianos apoiam a adesão à OTAN.

A Ucrânia tornou-se um membro aspirante a membro da OTAN em 2018. Em 7 de fevereiro de 2019, o parlamento ucraniano votou para mudar sua constituição para afirmar a sua intenção de aderir à OTAN e à União Europeia. Em 2022, a Rússia invadiu a Ucrânia em resposta a esses avanços e hoje os dois países encontram-se em guerra.

Organizações semelhantes

A Organização para Cooperação de Xangai é um grupo econômico, militar e político com países da Eurásia, fundado em 2001. Seus fundadores foram a China, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão, Cazaquistão e Uzbequistão. A Índia e o Paquistão se tornaram membros plenos em 2017.

Seus fins visam uma cooperação nas questões de segurança, cooperação econômica e cultural.

A Liga Árabe, por sua vez, é uma organização internacional de 22 países árabes, como Egito, Arábia Saudita e Sudão, com objetivos de coordenação econômica, social, política e cultural.

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Geografia

Os 10 países com as maiores áreas florestais do mundo

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Desde a última era glacial, a cobertura florestal da Terra diminuiu em 20 milhões de km², equivalente a 2 bilhões de hectares. Metade dessa perda ocorreu desde o ano de 1900, devido à expansão agrícola e à industrialização. Atualmente, as florestas cobrem cerca de 30% da superfície terrestre do planeta, aproximadamente 40 milhões de km², distribuídas de forma desigual pelo globo.

A Rússia, sendo o maior país do mundo, também possui a maior área de florestas, com cerca de 8 milhões de km², quase 50% de seu território. Isso significa que um quinto das florestas mundiais está na Rússia. A maior parte das florestas russas é boreal, adaptada às condições climáticas mais frias e secas, composta por espécies decíduas e coníferas, incluindo larício, pinho, abeto e carvalho.

O Brasil ocupa o segundo lugar, com quase 5 milhões de km² de cobertura florestal, graças a quase dois terços da Floresta Amazônica dentro de suas fronteiras. A área florestal do Brasil é quase o dobro do tamanho da Arábia Saudita, o 12º maior país do mundo.

A Amazônia também desempenha um papel significativo na cobertura florestal do Peru (10º lugar), Colômbia (13º), Bolívia (14º) e Venezuela (15º).

Canadá e Estados Unidos estão em terceiro e quarto lugares, respectivamente, com cerca de 3 milhões de km² de florestas cada um. China completa os cinco primeiros, com suas florestas cobrindo um pouco mais de 2 milhões de km². Juntos, esses cinco países representam mais da metade das florestas mundiais.

Listas dos países com as áreas florestais do mundo

PosiçãoPaísÁrea em km2Área florestal (% no mundo)
1Rússia8.153.11620.1%
2Brasil4.953.91412.3%
3Canadá3.468.9118.6%
4EUA3.097.9507.7%
5China2.218.5785.5%
6Austrália1.340.0513.3%
7República Democrática do Congo1.250.5393.1%
8Indonésia915.2772.3%
9Índia724.2641.8%
10Peru721.5751.8%
Quando se considera os 10 principais países, o total abrange mais de dois terços das florestas mundiais. Expandindo para os 20 primeiros países, chega-se a 80% da cobertura florestal total da Terra. Fonte: Banco Mundial

Florestas Primárias vs. Florestas Plantadas

Nem todas as florestas são iguais. Florestas primárias — aquelas não perturbadas pela atividade humana — são melhores sumidouros de carbono e possuem maior biodiversidade do que aquelas plantadas pelo homem. Em países como Bahrein e Kuwait, onde as florestas não ocorreriam naturalmente devido à extrema aridez, as florestas plantadas representam toda a cobertura florestal.

Na Europa, as florestas plantadas superam em muito as primárias e regeneradas naturalmente, indicando a extensão do desmatamento no continente nos últimos três séculos, que agora está sendo gradualmente revertido. Na China, que aumentou sua cobertura florestal pelo tamanho da Noruega nas últimas três décadas, quase 40% da área florestada é plantada.

Especialistas afirmam que reverter a degradação das florestas e proteger as florestas primárias deve ser priorizado em vez de apenas plantar novas florestas.

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