O Pentágono embarcou em um empreendimento inovador para aumentar as capacidades da Força Aérea Americana (USAF). Essa iniciativa envolve a criação de um novo tipo de drone de combate, denominado Collaborative Combat Aircraft (CCA). Essa frota de drones autônomos está sendo projetada para operar em conjunto aos aviões pilotados por humanos.
Espera-se que essa nova geração drones desempenhem várias funções, como proteção, missões de escolta e reconhecimento. Os drones CCA deverão atingir velocidades de até 1.000 km/h. Suas capacidades incluirão a execução de manobras perigosas e o fornecimento de suporte armado.
Para o projeto, duas empresas privadas serão selecionadas para desenvolver essas aeronaves avançadas, com planos de integrar pelo menos 1.000 drones à USAF. Estima-se que o custo de cada CCA seja uma fração das aeronaves tripuladas contemporâneas, variando de US$ 10 a US$ 20 milhões. Em comparação, os custos atuais de um F-35 ou de um bombardeiro B-21 são significativamente mais altos.
Com um planejamento estabelecido para a seleção dos desenvolvedores até o final deste ano, o Pentágono planeja ter centenas de drones CCA em operação dentro de cinco anos. Isso representa uma mudança significativa nas táticas de combate aéreo global, em parte inspirada pela eficácia dos drones amplamente empregados no conflito na Ucrânia.
O secretário da USAF, Frank Kendall, em uma entrevista ao The Wall Street Journal, reconheceu os recursos exclusivos que os drones pilotados por IA trazem para a mesa, recursos não inerentes aos aviões de combate tradicionais com tripulação. Projetados com uma vida útil limitada para uma ou duas missões, esses drones fazem parte de uma estratégia econômica para reforçar as capacidades de combate aéreo. A introdução de drones como ativos dispensáveis está alinhada com a visão do Pentágono para combater a expansão das forças de drones da China.
As principais empresas aeroespaciais expressaram seu compromisso com o empreendimento. Líderes do setor, como Boeing, Lockheed Martin, Northrop Grumman e General Atomics, além de novos participantes, como a Anduril Industries, estão se preparando para apresentar seus projetos adaptados aos objetivos do programa. A competição está esquentando, com uma clara diretriz para inovar e cumprir as ambiciosas metas dessa iniciativa de drones aéreos.
O MQ-28 “Ghost Bat” da Boeing surge como uma proposta de ponta, lançando as bases para uma nova era de aeronaves militares sem tripulação. Essa máquina orientada por IA foi criada para se integrar perfeitamente às contrapartes tripuladas, elevando as capacidades da missão sem sobrecarregar os custos. Com um design ágil e econômico, o MQ-28 está pronto para uma variedade de funções operacionais, desde inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR) até alerta antecipado avançado.