Depois de ser ressuscitada após um ataque cardíaco que a deixou clinicamente morta por quase uma hora, uma mulher de Baltimore, nos Estados Unidos, teve uma nova chance após incessantes tentativas médicas de trazê-la de volta à vida.
Era 2 de julho e Kathy Patten estava num campo de golfe quando sofreu o ataque cardíaco. Ela se foi em um piscar de olhos. Não havia frequência cardíaca, nem pulso, nem oxigênio. Patten foi declarada clinicamente morta por 45 minutos, enquanto sua filha estava em trabalho de parto. Alora, a bebê, ficou presa no canal de parto. Fifer, filha de Patten, foi forçada a fazer uma cesariana de emergência após 39 horas de parto.
Patten recebeu Reanimação Cardiorrespiratória (RCP) intensiva a alguns quartos de distância da filha, no mesmo hospital de sua filha e teve uma recuperação quase total, algo extremamente raro.
De acordo com estudo publicado no American Journal of Emergency Medicine, apenas 10,6 pessoas sobrevivem a uma Reanimação Cardiorrespiratória após sofrer um ataque cardíaco — diferente do que séries televisivas costumam mostrar.
O evento surpreendeu os médicos de plantão.
O Dr. Dov Frankel, um dos médicos de Patten no Greater Baltimore Medical Center, disse: “Você [Patten] nos ensinou o sentido da vida. Você nos mostrou o que significava nunca desistir”.
“As pessoas pensam na RCP como um milagre, mas é outro ato médico”, disse à Reuters Juan Ruiz-Garcia, do Hospital Universitario de Torrejon em Madrid, em 2018. “Não tenho certeza do que as pessoas escolheriam se conhecessem o real prognóstico disso.”
