Connect with us

Cosmos

Missões Artemis: um retorno à Lua apesar dos desafios políticos

Published

on

Apesar das orientações políticas da administração Trump, que buscaram diminuir o interesse pela exploração lunar, a NASA mantém sua determinação em seguir com seus objetivos espaciais por meio das missões Artemis II e III. A agência espacial americana tem como meta levar astronautas de volta à Lua antes da China, enquanto trabalha para estabelecer uma presença humana sustentável em nosso satélite natural.

No entanto, a continuidade dos programas SLS (Space Launch System) e Orion após a missão Artemis III pode estar ameaçada pelas propostas orçamentárias do governo Trump. Essa possibilidade gera preocupações sobre o futuro da exploração lunar, afetando não só a NASA, mas também seus parceiros industriais, como a Boeing, responsável pelo SLS, e a Lockheed Martin, que desenvolve a cápsula Orion. Mesmo diante desses desafios, o sonho de explorar Marte a partir de uma base lunar permanece vivo dentro da NASA, que utiliza suas relações políticas para buscar financiamento para o programa Artemis.

A preparação para a missão Artemis II segue firme. Prevista para abril de 2026, essa missão terá duração de cerca de dez dias e contará com uma tripulação de quatro astronautas — três da NASA e um canadense — que farão um voo ao redor da Lua e da Terra. Com base nas lições aprendidas durante o voo não tripulado Artemis I, lançado em 2022, a NASA permanece atenta para garantir a segurança e a eficiência das futuras missões com humanos.

Advertisement

Ajustes técnicos para a missão Artemis II

Para a Artemis II, a NASA decidiu que os astronautas farão uma passagem lunar em vez de entrarem em órbita ao redor da Lua, devido a problemas técnicos identificados no escudo térmico durante a Artemis I, realizada entre novembro e dezembro de 2022. Essa mudança simplifica a missão, mas ainda permite testar sistemas avançados. Além disso, a trajetória de reentrada na atmosfera terrestre será ajustada para garantir condições ideais para testar tecnologias essenciais.

Essa abordagem reduz a complexidade da missão sem comprometer os objetivos críticos de teste, demonstrando o cuidado da NASA em equilibrar inovação e segurança. Enquanto isso, o trabalho de preparação do foguete SLS e da cápsula Orion continua no Centro Espacial Kennedy, onde a integração do estágio de propulsão cryogênica intermediária (ICPS) com o estágio principal, já equipado com dois propulsores sólidos, avança bem. O módulo de serviço da Orion, fornecido pela Agência Espacial Europeia (ESA), também será montado em breve no lançador.

Desafios e a corrida lunar contra a China

A missão Artemis III, prevista para o segundo semestre de 2027, pode ser a última a utilizar o SLS e o Orion. Ela enfrenta atrasos no desenvolvimento de equipamentos chave, especialmente no Starship lunar da SpaceX, que deverá transportar os astronautas para a superfície da Lua e trazê-los de volta à órbita.

Advertisement

Apesar dessas dificuldades, a NASA mantém confiança em sua liderança na corrida lunar, afirmando que os Estados Unidos ainda estão à frente da China, que anunciou recentemente planos para enviar astronautas à Lua até o final da década. A agência americana está determinada a colocar seus astronautas no solo lunar antes dos taikonautas chineses.

Advertisement
Colagem de produtos em oferta

Aproveite nossas ofertas imperdíveis

Garimpamos as promoções mais quentes da internet para você economizar no que realmente vale a pena.

VER OFERTAS

Copyright © 2025 SoCientífica e a terceiros, quando indicado.