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Planeta Terra

Homem criou ‘ecobarreira’ e já retirou 1 tonelada de lixo dos rios

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Fogões, sofás e outros móveis são encontrados em rios e lagos, o que prejudica não só a vida aquática, como o meio-ambiente num todo. Diego Saldanha, paranaense de 31 anos, cansou de ver lixo boiar no rio que passa nos fundos de sua casa, então colocou a mão na massa e criou uma ferramenta para impedir que plásticos e outros materiais poluentes continuassem a ‘passear’ pelas águas.

Diego construiu, em 2017, um dique flutuante formado por galões unidos por uma rede, com as pontas amarradas nas margens que atuam como uma barreira; essa barreira segura o lixo e impede que ele se arraste pela correnteza. O homem já recolheu mais de três toneladas de resíduos desde que sua criação começou a funcionar.

Diego Saldanha encontra objetos estranhos e criou um ‘museu’ com os itens resgatados


Ele utiliza um puçá (espécie de rede para captura de peixes) para retirar os objetos do rio, e ao longo de todos esses anos, encontrou garrafas PET, bolas de futebol, latas de cerveja, embalagens de produto de limpeza e outros itens bem curiosos. Ao lado do rio, Diego construiu uma espécie de museu com os objetos mais estranhos que já resgatou: fogão, motor de máquina de lavar roupas, tubos de imagem de televisores antigos, bonecas, cadeira infantil para automóveis e um aquecedor elétrico.

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“Já tiramos um sofá, também. Mas esse já foi embora, era muito grande para ficar aqui”, explicou Diego Saldanha. “Mas 90% do que recolho é plástico reciclável. Lata tem bem menos, sabe por quê? O valor. O quilo da lata tem bom preço nas recicladoras, então o pessoal junta para vender. Já o plástico é barato e volumoso, não vale a pena”.

A invenção de Diego é muito eficiente, pois a ‘ecobarreira’ (como é conhecida) pode descer ou subir de acordo o nível do rio. O trabalho demorou muito tempo até que entrou em cena: “Primeiro, tentei fazer com garrafas PET, mas não funcionou. Daí é que veio a ideia dos galões abraçados pela rede”, explicou.

Diego Saldanha ganha a vida vendendo frutas em semáforos de Curitiba: “é o nosso negócio, e o que eu faço há 20 anos”, mas mesmo levando uma vida humilde, não poupou gastos no projeto e investiu, pelo menos, mil reais. “Às vezes, perco dia de trabalho para dar palestras em escolas, explicar o que é a ecobarreira. Mas não ligo, é uma coisa que gosto de fazer”, finalizou ele.

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