Cientistas encontraram o “Santo Graal dos Naufrágios” e pode conter até R$ 55 bilhões em tesouros

SoCientífica

Novos detalhes foram revelados sobre  naufrágio do galeão espanhol San José, que afundou há três séculos nas proximidades da costa da Colômbia.

Por Brasil Mergulho

Com autorização do governo colombiano, o Instituto Oceanográfico Woods Hole, dos Estados Unidos, revelou que usou o robô REMUS 6000, o mesmo robô que ajudou a localizar os destroços do voo da Air France 447 que caiu no meio do Oceano Atlântico após partir do Rio de Janeiro rumo a Paris, em 2009. O equipamento foi utilizado para fazer imagens do galeão San José a 600m de profundidade.

Muitas vezes chamado de “Santo Graal dos naufrágios”, o galeão espanhol foi encontrado em 2015 e foi por muito tempo, considerado um dos grandes mistérios da história marítima.

O galeão possuía 62 canhões e três mastros, naufragou em 8 de junho de 1708 com 600 pessoas a bordo, além de um tesouro em ouro, prata e esmeraldas, durante uma batalha com navios britânicos na Guerra de Sucessão Espanhola. O tesouro pode valer até US$ 17 bilhões (aproximadamente R$ 55 bilhões), segundo a Associated Press.

O Woods Hole foi convidado a participar da busca por sua reconhecida especialização em exploração em águas profundas.

O equipamento alcançou os destroços do San José para tirar várias fotografias, flagrando, entre outras coisas, as gravuras de golfinhos nos canhões do San José, peça-chave da evidência visual para confirmar que se tratava do galeão.

O tesouro do galeão tem sido objeto de batalhas judiciais entre várias nações e também empresas privadas. Há algumas semanas, a UNESCO, agência cultural das Nações Unidas, pediu à Colômbia que não explorasse comercialmente o naufrágio, cuja localização exata continua sendo um segredo de Estado.

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