Os sinais vitais da Terra estão piorando rapidamente, é isso que diz um novo relatório divulgado por 14.000 cientistas e 1.990 jurisdições em 34 países. O alerta sobre o nosso planeta é grave, os profissionais foram sinceros na última atualização, que é uma verdadeira catástrofe.
“Estamos nos aproximando ou já cruzamos pontos de inflexão associados a partes críticas do sistema terrestre. O que inclui, entretanto, camadas de gelo da Antártica Ocidental e Groenlândia, recifes de coral de água quente e a floresta amazônica”, escreveram os pesquisadores.
“Dados esses desenvolvimentos alarmantes, precisamos de atualizações curtas, frequentes e facilmente acessíveis sobre a emergência climática”. Em 2019, um relatório na revista BioScience já dava indícios de que os sinais vitais da Terra estão parando, enquanto enfrentamos uma grave crise climática.
Dois anos depois, as coisas não ficaram melhores. “Especialmente preocupante é o aumento de desastres relacionados ao clima, incluindo as megafiros australianos de 2019-20. Além disso, o fato de que três principais gases de efeito estufa – dióxido de carbono, metano e óxido nitroso – estabeleceram recordes de concentração atmosférica em 2020 e novamente em 2021”. As informações foram reveladas pelo ecologista da Universidade de Sydney Thomas Newsome, ou seja, têm fundamento e pesquisa.
Desde 1960 os cientistas já apontam que os sinais vitais da Terra estão diminuindo
“Isso aconteceu apesar das mudanças durante a pandemia COVID-19”, concluiu. Neste novo relatório, os envolvidos adicionaram 2.800 nomes de cientistas ao crescente coletivo, onde 1.990 jurisdições declararam formalmente uma emergência climática, fornecendo abordagens políticas para os danos causados pelo homem.
Acredite se quiser, mas desde 1960 os cientistas têm esbravejado sobre a mudança climática, e a partir dos anos 80 passaram a oferecer ‘soluções de maneiras diferentes’. Com isso, pretendiam evitar que os sinais da Terra diminuíssem, mas parece que a situação está saindo do controle.
“Sugerimos uma necessidade urgente de mudança transformadora para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Sendo assim, de forma mais ampla, a superexploração humana do planeta”, disse o ecologista da Universidade de Sydney, Thomas Newsome.
“Ainda existem oportunidades para mudar as medidas de apoio monetário relacionadas à pandemia em atividades favoráveis ao clima. É encorajador ver o desinvestimento dos combustíveis fósseis e os subsídios aos combustíveis fósseis melhorando de forma recorde”.
O novo relatório está alinhado com o último do Painel Internacional sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que também mostra dados alarmantes. A expectativa, sendo assim, é que exista vontade política suficiente para fazer com que tais medidas não fiquem apenas na teoria.
