Apesar de documentários e programas de televisão que exploram o mundo dia e noite serem transmitidos constantemente, a natureza sempre nos surpreende com algo novo.
E o vídeo de 29 segundos capturado pelo fotógrafo de vida selvagem Dean Boshoff provou isso ao conseguir que quase 19 milhões de pessoas assistissem seu vídeo do sapo mais fofo do mundo.
Veja a seguir os detalhes do encontro inusitado de um fotógrafo da vida selvagem com esse animal.
Um encontro inesperado
O fotógrafo Dean Boshoff estava na África do Sul fotografando animais e paisagens quanto ouviu um barulho estranho enquanto caminhava.
Boshoff seguiu o som estridente quando chegou ao raro sapinho-do-deserto, que chiava e soava incessantemente. Barulho esse que o sapinho faz quando quer encontrar uma parceira ou se sente ameaçado de alguma forma.
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Como qualquer ser humano da atualidade, Boshoff tirou o celular do bolso e começou a filmar o sapinho. Vídeo que pode ser visto a seguir.
Breviceps macrops, o sapo mais fofo do mundo
O Breviceps macrops, mais conhecido como sapinho-do-deserto, é um anfíbio encontrado nas dunas de areia da África do Sul e Namíbia.
Como vive em desertos, esse sapinho tem que ter uma boa estratégia para sobreviver ao calor escaldante do dia, que nada mais é que permanecer enterrado na areia nesse período.
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Quando chega a noite, o sapo saí debaixo da areia para procurar alimentos e parceiros para se reproduzir.
As peculiaridades do sapinho-do-deserto
Como se pode imaginar, é bastante complicado para um sapo viver fora de uma região que possa oferecer umidade.
No entanto, para o nosso querido sapo mais fofo do mundo, as coisas são um pouco mais fáceis devido as suas habilidades únicas.
Pois, ao enterrar-se na área, ele pode absorver a umidade do ambiente, ao invés de somente esticar a sua língua para fazer isso, como sapos comuns fazem.
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Além disso, as regiões em que o sapinho-do-deserto vive acabam recebendo um pouco de névoa do mar regularmente, vinda diretamente do oceano Atlântico.
Uma outra modificação interessante dessa criatura é que ele não tem pernas fortes para pular, tendo apenas pernas grossas e curtas, com seus flanges dos pés traseiros em forma de remo.
Isso faz com que eles andem, sem ter de pular, e que suas patas se tornem pás que fazem buracos facilmente na areia, mecanismo essencial para sua sobrevivência.
