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Chitas mumificadas datadas de 4.000 anos são os primeiros grandes felinos naturalmente mumificados já descobertos

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Recentes achados nas cavernas Lauga, na Arábia Saudita, estão revelando segredos incríveis sobre o passado das chitas na região. Os felinos naturalmente mumificados e surpreendentemente bem preservados estão ajudando os cientistas a reconstruir milhares de anos da história desses animais.

Os fósseis de guepardos descobertos nas cavernas Lauga na Arábia Saudita revelam uma história fascinante! Os restos mais antigos datam de impressionantes 4.223 anos atrás, enquanto a múmia mais recente tem apenas 127 anos.

As duas amostras mais antigas têm uma conexão genética próxima ao guepardo do noroeste africano (Acinonyx jubatus hecki). Os outros espécimes mostram maior parentesco com o guepardo asiático (Acinonyx jubatus venaticus), que hoje existe apenas em uma pequena população no Irã em risco crítico de extinção.

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A temperatura e umidade constantes dentro do sistema de cavernas criaram condições perfeitas para a preservação natural destes felinos majestosos. É incrível notar que este é o primeiro registro de grandes felinos encontrados em estado de mumificação natural!

Os cientistas encontraram sete guepardos mumificados naturalmente, além de esqueletos de outros 54 indivíduos. Estes números surpreendentes mostram como estas cavernas eram importantes para estes animais no passado.

É especialmente intrigante que guepardos modernos não costumam usar cavernas como abrigo ou para guardar presas. Os pesquisadores sugerem que estes animais podem ter caído em declives íngremes ou escorregadios, ficando presos sem conseguir sair.

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Câmeras instaladas nas cavernas mostram que lobos ainda utilizam estes espaços atualmente. Estas descobertas são muito empolgantes pois podem ajudar em futuros projetos de reintrodução de guepardos na Península Arábica, onde eles já ocuparam uma área muito maior no passado.

Os guepardos perderam cerca de 98% de sua distribuição histórica na região. As múmias têm aproximadamente 2.000 anos, enquanto os restos esqueletais chegam a quase 5.000 anos de idade.

O artigo é uma pré-impressão disponível no Research Square e ainda não passou por revisão por pares.

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