A teoria das placas tectônicas é aceita entre os cientistas desde a metade do século XX. Ainda que muitos não acreditassem que a teoria sobre a crosta do planeta se dividir em diferentes placas como verdadeira, essas pessoas eventualmente descobriram que estavam erradas.
Hoje, essa teoria nos ajuda a entender o planeta de formas que antes não conseguíamos.
A teoria das placas tectônicas explica como todas as montanhas se formaram e como os terremotos ocorrem. Ela também nos ajuda a descobrir diferentes minerais escondidos abaixo da superfície do planeta. Naturalmente, ela é a razão pela qual sabemos como os continentes se formaram.
8 fatos sobre as placas tectônicas
1. Qual é sua definição exata?
Placas tectônicas denomina a teoria que explica o movimento das placas na crosta terrestre, assim como todos os processos que ocorrem entre essas placas. A teoria foi introduzida por Alfred Wegener em 1915, mas só se popularizou nos anos 1960. Seu primeiro nome foi Deriva Continental, e ela afirmava que todos os continentes eram apenas um no início, separando-se depois.
2. As placas tectônicas
As placas variam em tamanho, mas a maioria possui quase 100km de espessura. Elas se formam na crosta e manto do planeta, a litosfera. As placas se movem pela crosta de maneira extremamente lenta, e seu movimento é o que origina a formação dos vulcões e dos terremotos.
Essas placas conseguem se mover porque a litosfera terrestre tem uma força mecânica mais forte do que a camada abaixo dela. Isso resulta na convecção, um lento movimento de todo o manto do planeta.
3. O limite divergente das placas
Esse é um dos possíveis limites que podem ocorrer entre duas placas. Ele ocorre quando as placas começam a se mover em direções opostas uma da outra. É um dos quatro movimentos principais das placas. Quando elas começam a se afastar, zonas de fendas são criadas, sendo regiões com alta atividade vulcânica.
4. O limite convergente das placas
Outro tipo é o limite convergente, que ocorre quando duas placas começam a se mover uma na direção da outra. A placa mais pesada então submerge sob a mais leve. Isso é responsável por formar as fossas oceânicas e montanhas. Essas montanhas também se formam quando duas placas se encontram, mas sem se sobrepor uma a outra.
Elas se empurram, e o material então começa a subir, criando cordilheiras. Quando as placas oceânicas começam a se mover dessa forma, esses limites criam regiões de intensa atividade vulcânica.
5. Falha de transformação
Outro tipo de limite entre placas tectônicas, caracterizado por um movimento específico. Ela ocorre quando as placas se movem em direções opostas, mas paralelas, o que significa que deslizam uma contra a outra. Isso cria uma fratura que costuma ocorrer no assoalho oceânico, ainda que algumas apareçam na superfície.
6. O núcleo do planeta
Sob todas as placas e seus movimentos se encontra o núcleo da Terra. Ele fica no centro do planeta e é extremamente quente. Sua temperatura é de aproximadamente 4,300 graus Celsius. O material é quase completamente feito de ferro, sólido em sua maior parte. Contudo, o núcleo também é rodeado por um material líquido. É uma das três zonas que formam o planeta.
7. O manto da Terra
O manto da Terra é a zona mais espessa do planeta. Ele rodeia o núcleo e é feito quase completamente de rocha sólida. Uma das suas partes é extremamente quente, assim como o núcleo. É a astenosfera, feita parcialmente de rochas derretidas. Essa zona forma 67% da massa do planeta. Sua espessura é de cerca de 2896km.
8. A crosta da Terra
É a camada externa do planeta, e a mais fina dentre as três. A crosta cobre tanto partes oceânicas como continentais. Essa camada é feita de placas que se movem constantemente, criando a superfície do planeta.
A razão pela qual as placas conseguem se mover constantemente são as células de convecção. Essas células são um tipo especial de fenômeno que cria correntes especiais quando há uma diferença de densidade entre dois corpos feitos de gás ou líquido.