Um tipo de crime político vem sendo praticado em forma de abuso aos animais. Além da violência ocorrida nos Estados Unidos na invasão ao Capitólio, um outro crime foi descoberto longe de Washington. Um peixe-boi da Flórida (Trichechus manatus latirostris) ameaçado de extinção foi machucado por uma pessoa – ou mais de uma – que gravaram a palavra “Trump” em suas costas.
A notícia do abuso de animais foi relatada pela primeira vez no Citrus County Chronicle. Esse é o último ataque à vida selvagem registrado de uma infeliz sequência de animais marcados de alguma forma com mensagens políticas. Por exemplo, um urso já foi encontrado em 2020 com um adesivo do Trump preso em seu rastreador.
O ataque aconteceu mesmo com a proteção especial que os peixes-boi da Flórida têm devido à sua vulnerabilidade como animal ameaçado e lento. Ou ocorreu justamente pelo fácil acesso ao peixe-boi. Ele é protegido pela Lei de Proteção de Mamíferos Marinhos dos Estados Unidos de 1972, pela Lei de Espécies Ameaçadas dos Estados Unidos de 1973 e pela Lei do Santuário de Peixes-boi da Flórida de 1978.
Crime contra o peixe-boi
As leis deixam claro que interferir com o peixe-boi acarretam em penalidades severas. Assim, se as acusações as pessoas por se envolverem nessas barbaridades que imputam ferimento ou importunação aos animais forem confirmadas, elas poderão ser multadas em até US$ 100.000.
Foi o próprio presidente Trump que sancionou a Lei de Prevenção da Crueldade e Tortura Animal em 2019, tornando os atos intencionais de crueldade contra animais como sendo crimes federais puníveis com até sete anos de prisão.
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Enfim, o crime mais recente contra peixe-boi foi descoberto em 10 de janeiro de 2021, no rio Homosassa, norte da Flórida. As letras arranhadas no dorso do peixe-boi ocupam uma parte significativa de espaço na pele do animal, o que indica o grau de trauma que o animal provavelmente sofreu e a gravidade das cargas que serão trazidas aos envolvidos.
