Já se perguntou qual era o QI do Albert Einstein? Ele é possivelmente o cientista mais famoso de todos os tempos, e suas teorias desafiaram e mudaram os nossos conceitos sobre a realidade, originando uma nova era no mundo da física.
Muitos diriam que o homem mais inteligente a ter vivido na Terra foi Einstein. Mas se esse for o caso, qual teria sido o seu QI? E a pontuação corresponderia a essa afirmativa? Na verdade, Einstein nunca fez o teste, então só é possível fazer especulações e estimativas acerca da sua pontuação no teste de QI.
O teste de QI foi desenvolvido com o tempo, tratando questões de atenção, memória e resolução de problemas inicialmente. A ideia geral seria usar um número, conhecido como quociente de inteligência (QI), para representar a pontuação de um indivíduo no teste. Essa pontuação seria computada dividindo a idade mental da pessoa, descoberta ao fazer o teste, por sua idade cronológica, que depois seria multiplicada por 100.
Por exemplo, uma criança de 12 anos na idade cronológica, mas com idade mental de 15 teria um QI de 125 (15/12 x 100).
A versão mais recente do teste é feita de 10 sub testes e 5 testes suplementares, que pontuam o indivíduo em quatro áreas de inteligência: Índice de Compreensão Verbal, Índice de Organização Perceptual, Índice de Memória Operacional e Índice de Velocidade e Amplitude de Processamento.
As quatro pontuações nos índices então formam o QI total.
E então, qual teria sido o QI do Albert Einstein?
Einstein estava vivo quando as primeiras versões do teste circulavam nas universidades, mas ele nunca o realizou.
Mas como as evidências apontam que as pontuações de QI fornecem uma boa previsão para todas as áreas da vida (relações românticas, carreira, status social, saúde e expectativa de vida), psicólogos têm usado o teste para desenvolver métodos e ferramentas que os permitem mensurar o QI de alguém sem um teste formal.
Todavia, isso só pode ser feito com figuras públicas, que deixaram um extenso material dos eu trabalho, discursos e comportamentos.
Há estimativas de QI para diversas figuras históricas, como Charles Dickens, Galileu Galilei e Ludwig van Beethoven, tudo baseado em registros de seus traços comportamentais, observações de outras pessoas sobre suas vidas, rotinas, formas de pensar e realizações.
Jonathan Wai, professor assistente de psicologia na Universidade do Arkansas, enfatiza o famoso experimento mental de Einstein, onde ele se visualiza caçando um raio de luz (que levou posteriormente à formulação da sua teoria de relatividade especial) como significativo de um alto QI.
Wai diz que Einstein teria alcançado uma pontuação muito alta nos testes de percepção do espaço. Dissecações no cérebro do cientista demonstraram que ele tinha uma área cerebral significativamente maior responsável por visualização tridimensional, o que sustenta essa observação de Wai.
O professor também diz que, pessoas que conquistam um Ph.D. nas áreas de matemática e física “tendem a possuir um QI extremamente alto… uma combinação de habilidade matemática, verbal e percepção espacial”.
Tomando como referencial, uma pontuação entre 120-140 é tida como “inteligência muito superior”, 110-119 como “inteligência superior” e 90-109 como “inteligência média ou normal”.
Um QI acima de 145 significa que o indivíduo tem o intelecto de um gênio.
Segundo as estimativas, o QI do Albert Einstein estava entre 160 e 180. Isso o colocaria no campo dos gênios, mas ele não teria o QI mais alto de todos.
De acordo com alguns apontamentos, William James Sidis (1898-1944) teria sido o dono do maior QI de todos, estimado entre 250 e 300. Uma verdadeira criança prodígio, Sidis podia ler em inglês aos 2, e escrever em francês aos 4 anos de idade.
Mas ainda que possa ter tido um QI mais alto, Sidis nunca alcançou a fama e reconhecimento de Einstein. Ou seja, um QI alto não é garantia de excelência a nível mundial.