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Pesquisadores escavam novo navio funerário Viking

Felipe Miranda
9 de dezembro de 2020
Pesquisadores escavam novo navio funerário Viking

(M. Havgar / Khm)

A série Vikings, embora com considerável quantidade de erros históricos, apresenta uma boa perspectiva da cultura Viking. Se você a assistiu, deve ter notado que eles velavam pessoas importante em embarcações enfeitadas. Depois, lançavam o barco ao mar e ateavam fogo para incinerar o corpo.  E um novo navio funerário Viking, encontrado recentemente, pode ser de um rei ou rainha escandinava. 

Os barcos faziam parte importante da sociedade Viking, principalmente durante o período das famosas Incursões Vikings. Eles invadiam e saqueavam cidades pelo litoral da Europa, mas também chegaram à América (muito antes dos europeus cristãos), encontraram a Groenlândia e a Islândia, passaram pelo Mediterrâneo, pisando em alguns pontos da África, foram para a Ásia (na região do Oriente Médio) e frequentemente saqueavam povos eslavos.

Mas os Vikings não eram simplesmente guerreiros sanguinários. Eles eram camponeses, e saíam para as invasões apenas em alguns momentos do ano. Muitas das viagens visavam também a busca por terras melhores, mais férteis do que as terras nórdicas. 

Mas o ponto é: para viajar tanto, seus barcos precisavam ser ágeis e versáteis. Não eram muito grandes, mas eram relativamente espaçosos. Eles navegavam tanto nos mares quanto nos rios e canais, combinando a propulsão via vela e remos (utilizaram velas apenas a partir do século IX – século 9). Além disso, os navios precisavam ser leves o suficiente para que o arrastassem pelo solo. 

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E os navios eram tão importantes no contexto dos povos nórdicos que tornaram-se símbolo funerário para os grandes nobres vikings, conforme achados arqueológicos e relatos históricos. Então, este é apenas um navio funerário Viking entre diversos outro já perdidos com o intemperismo.

O navio funerário Viking

Este barco, em específico, possuía 19 metros de comprimento e 5 metros de largura. Não é um navio muito grande, mas pela simplicidade em um navio viking (falta de uma cabine, por exemplo), torna-se bastante espaçoso. Os pesquisadores o encontraram em Gjellestad, um sítio arqueológico a sudeste de Oslo, a capital da Noruega. A embarcação data de algum momento entre os anos de 750 e 850. 

O navio enterrado se assemelha a este, o Oseberg, exposto no museu Vikingskipshuset, em Oslo. (Larry Lamsa / Wikimedia Commons)

“Ainda não sabemos se era um barco a remo ou a vela. Outros, como os navios Gokstad e Tune, combinavam remo e vela”, explica à BBC o arqueólogo Dr. Knut Paasche do Instituto Norueguês para Pesquisa do Patrimônio Cultural da Noruega (Niku). 

“Na costa é difícil usar uma vela, o vento muda o tempo todo, então você costuma remar um navio. Mas para cruzar, digamos, de Bergen a Shetland, era melhor esperar pelo vento certo”, explica Paasche, quanto à utilização tanto da vela quanto dos remos. 

Pertenceu a quem?

Na região onde localizava-se o navio, eles encontraram pelo menos 20 túmulos. Além disso, há indícios de um grande salão de festas no local. Mas eles não encontraram muita coisa por lá. Acredita-se que em algum momento o local foi saqueado por motivos políticos, conforme sugere um estudo no periódico Antiquity.

Mas pelo contexto do local e pelo navio, acredita-se que algum rei, rainha ou jarl (uma espécie de guerreiro da nobreza, o equivalente a um conde) foi enterrado naquele local. Mas é bastante difícil obter muitos detalhes. Não resta um esplendoroso e conservado barco, mas apenas restos de pedaços de metais, como pregos e fragmentos já apodrecidos de madeira. 

Então, os arqueólogos vão com o maior cuidado e delicadeza para não danificar o túmulo. Removem a terra de pincelada em pincelada. Mas eles correm rápido o suficiente para não deixar que suma pela decomposição de fungos e bactérias. 

Segundo o Bangkok Post, desde 1904 não surgem novos navios funerários na Noruega. “Temos muito poucos navios funerários. Tenho muita sorte, poucos arqueólogos têm essa oportunidade em sua carreira”, disse ao jornal tailandês Camilla Cecilie Wenn, do Museu de História Cultural da Universidade de Oslo e chefe da escavação. 

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