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A representação de um viking do sul europeu. Imagem: Jim Lyngvild.

Os vikings eram mais diversificados geneticamente do que pensávamos

Erik BehenckPorErik Behenck
18 de setembro de 2020
18 de setembro de 2020
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Cabelos claros e pele branca. Temíveis saqueadores, atacando e viajando pelo mundo há mais de 1.000 anos. Quem realmente eram os vikings? Novas pesquisas mostraram que eles eram mais diversificados geneticamente do que pensávamos.

Uma análise genética feita em mais de 400 esqueletos vikings espalhados pela Europa mostra que nem todos eram de ascendência escandinava. Aliás, muitos deles tinham cabelos escuros.

Vikings eram mais diversificados do que o imaginado

Estudos feitos pelo geneticista evolucionista Eske Willerslev, da Universidade de Cambridge e Universidade de Copenhague, mudaram a forma de ver o mundo. E não estamos falando apenas deste caso. Seus trabalhos remodelaram a compreensão genética de população da Austrália, Sudoeste Asiático, América do Norte e Pacífico Sul.

“Os resultados mudam a percepção de quem realmente era um Viking”, diz ele sobre este novo estudo. De fato, essa é a maior análise viking até hoje. Assim, junto dele estava uma equipe de cientistas, analisando restos mortais de 442 esqueletos encontrados na Escandinávia, Reino Unido, Irlanda, Islândia, Rússia e outros lugares.

vikings eram mais diversificados do que se pensava
Um cemitério viking, todos sem cabeça. (Imagem: Dorset County Council / Oxford Archaeology)

O trabalho feito com DNA de ossos de homens, mulheres, crianças e bebês, mostrou que durante a Era Viking houve relação com estrangeiros. Isso foi percebido nas linhagens escandinavas, da Ásia, Sul da Europa e Ilhas Britânicas. “Não sabíamos geneticamente como eles realmente se pareciam até agora”, diz Willerslev.

Os vikings eram mais diversificados do que o estereótipo comum. Conforme o pesquisador, isso acaba com aquela ideia de que todo viking tinha o cabelo claro. Esse relacionamento com outros povos foi percebido principalmente ao sul da Escandinávia. Por outro lado, na parte central a troca era menos intensa, inclusive com populações vikings mais isoladas do que o imaginado anteriormente.

O DNA viking espalhado pela Europa

Vikings não eram todos loiros
Um esqueleto feminino, ‘Kata’, encontrado em um cemitério viking na Suécia. (Museu Västergötlands)

Os vikings espalharam seu DNA durante as viagens. Atualmente 6% das pessoas do Reino Unido possuem essa bagagem, enquanto na Suécia são 10%. Estranho é que vikings de regiões diferentes não se misturavam geneticamente, inclusive poderiam ser até inimigos.

“Os vikings dinamarqueses foram para a Inglaterra, enquanto os vikings suecos foram para o Báltico e os vikings noruegueses foram para a Irlanda, Islândia e Groenlândia”, disse o primeiro autor Ashot Margaryan, da Universidade de Copenhagen.


A pesquisa mostrou ainda que durante a Era Viking, além de carregar a bagagem genética, era importante seguir a cultura. Inclusive, dois esqueletos encontrados nas Ilhas do Norte da Escócia mostraram o que parecia ser a herança escocesa e irlandesa, sem influência escandinava.

De fato, os escandinavos chegaram a ter comércio e colonização ativos com povos do continente americano até a Ásia. Eles levavam ideias, tecnologia, crenças e outras coisas.

A pesquisa foi publicada na Nature. Com informações de Science Alert e Live Science.

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