A NASA fará uma grande conferência de mídia na quinta-feira, 14 de dezembro, para revelar a última descoberta feita pelo telescópio espacial Kepler na busca por exoplanetas e vida extraterrestre.
O que é interessante e, embora não seja o anúncio em si, é que a NASA utilizou o aprendizado de máquina da gigante tecnológica Google. O aprendizado de máquina é uma abordagem da inteligência artificial e demonstra novas maneiras de analisar os dados do Kepler.
Quando Kepler foi lançado em março de 2009, os cientistas não sabiam como que os planetas comuns estavam além do nosso sistema solar. Graças ao Kepler, os astrônomos, agora, acreditam que podem haver, pelo menos, um planeta em órbita de cada estrela.
O Kepler completou sua principal missão em 2012 e passou a coletar dados por um ano a mais numa missão estendida. Em 2014, a nave espacial iniciou uma nova missão estendida chamada K2, que continua a procura de planetas fora do nosso sistema solar, conhecidos como exoplanetas, ao mesmo tempo que introduz novas oportunidades de pesquisa para estudar estrelas jovens, supernovas e outros fenômenos cósmicos.
A incrível quantidade de dados provenientes do telescópio Kepler significa que os cientistas não possuem tempo suficiente para examinar todos os dados para encontrar o planeta que eles procuram. Com a introdução do aprendizado de máquina e da inteligência artificial, a NASA espera acelerar o processo e livrar os cientistas para fazerem outros trabalhos mais importantes.
