De tempos em tempos, prodígios ao redor do mundo chegam às manchetes. Em 1994, por exemplo, Michael Kearney, foi a pessoa mais jovem a se formar em uma universidade, aos 10 anos. Todavia, um novo prodígio está mostrando seu potencial nas universidades Belgas. Laurent Simons, aos 11 anos já está formado em física e em busca da imortalidade humana.
Por pouco, aliás, Laurent Simons não alcançou o recorde de Michael Kearney. Isso porque em 2019 a Universidade de Eindhoven o impediu de receber o seu diploma antes de completar os 10 anos de idade.
Assim, Simons transferiu seus estudos para a Universidade de Antuérpia, onde se formou em física com 85% de rendimento. Até aí o feito já é impressionante, mas além disso ele completou o curso em apenas um ano (normalmente seriam três)
Ademais, o menino tem um objetivo bem particular: buscar a imortalidade humana. Em entrevista ao jornal holandês De telegraaf, Simons afiirma: “Imortalidade, esse é o meu objetivo. Quero eventualmente ser capaz de substituir o maior número possível de partes do corpo por órgãos replicados. Eu tracei um caminho para chegar lá. Você pode ver isso como um grande quebra-cabeça. Física quântica – o estudo das menores partículas – é a primeira peça do quebra-cabeça”.
Começando o mestrado, em direção à imortalidade
De acordo com a universidade atual, ainda, o menino está agora cursando matérias do mestrado e deve iniciar o curso em breve. A controvérsia coma instituição anterior, portanto, não atrai muito a atenção do menino, diferentemente de seu pai. Alexander Simons afirma que a Universidade de Eindhoven o acusava de atrair muita atenção da mídia para o garoto.
E contrapartida, o pai afirma também: “Se uma criança sabe jogar futebol bem, todos pensamos que a atenção da mídia é ótima. Meu filho tem um talento diferente. Por que ele não deveria se orgulhar disso?”
De qualquer forma, a família Simons está usando também as redes sociais para construir uma rede de contatos para a vida acadêmica do garoto. Laurent diz que quer estudar com os melhores professores do mundo. Para além disso, ele quer “olhar dentro dos cérebros deles e entender como funcionam”.
A família e diversos seguidores do menino acreditam, portanto, que ele possa ser um novo gênio da física moderna, abrangendo também campos da biologia sintética. Contudo, apesar da velocidade do aprendizado de Laurent Simons, é cedo para fazer previsões.
Com informações de Interesting Engineering.
