Connect with us

História

Guerreiras da Mongólia podem ter inspirado a lenda de Mulan

Published

on

A lenda de Mulan ganhou fama principalmente após um filme de animação lançado pela Disney em 1998, e quando a pandemia passar, um live action será lançado pelo estúdio. Mas, a história envolvendo a guerreira que se disfarçou de homem tem cerca de 2 mil anos.

A lenda de Mulan pode ser mais do que isso, já que uma equipe de pesquisadores pode ter localizado pistas essenciais para provar a veracidade da história. Assim, foram identificados ossos femininos na Mongólia, que mostram o esforço físico realizado pelas mulheres, que provavelmente carregavam arcos e flechas, além de outras armas.

Qual é a origem da lenda de Mulan?

Por enquanto, não é possível identificar especificamente uma pessoa que era conhecida como Mulan. Conforme o Ancient Origins, a primeira menção a personagem aconteceu 1.500 anos atrás, em uma canção chamada The Ballad of Mulan, se tornando muito popular durante a dinastia Wei, do norte da China.

Advertisement

A lenda de Mulan conta que uma jovem, chamada Hua Mulan, substituiu seu velho e doente pai, assumindo sua identidade. Assim, passou a vestir roupas tradicionais de homens e fazer parte do exército do imperador. Mas, existem algumas variações em relação ao final do conto, mas na maior parte ela vira líder dos homens e nunca deixa que a verdade seja descoberta.

LEIA TAMBÉM: Ching Shih, de prostituta à pirata mais poderosa dos mares

Por mais que a história tenha sofrido alterações ao longo do tempo, até mesmo na adaptação feita pela Disney, historiadores se esforçam para encontrar evidências mostrando que não é apenas lenda, como real.

Advertisement

Existem suspeitas de que a personagem foi criada baseada em um modelo de mulheres guerreiras antigas, quem sabe pertencentes aos Xianbei, um povo nômade que adquiriu o controle do norte da China, entre os anos 386 e 534. Ainda assim, seriam poucas mulheres e que atuavam distantes.

A descoberta surpreendeu as pesquisadoras

As antropólogas Christine Lee e Yahaira Gonzalez, da Universidade Estadual da Califórnia, analisaram dois esqueletos femininos, desenterrados na Mongólia. Nos dois havia marcas de atividades extenuantes, como passeios a cavalo, uso de arco e flecha. Além desses, outros restos, de 29 cemitérios antigos foram analisados.

Três grupos estavam representados: os Xiongnu, que viviam na região há 2.200 anos, os Xianbei e o povo turco, que ocupou a Mongólia há 1.470 anos.

Advertisement

LEIA TAMBÉM: Conheça a verdadeira história da Medusa, a vilã injustiçada

As marcas encontradas nos esqueletos Xiongnu sugerem que elas praticavam arco e flecha, ou cavalgavam com certa frequência. Já as turcas no máximo andavam a cavalo. Enquanto isso, duas das três Xianbei possivelmente eram habilidosas lutadoras, quem sabe prontas para a batalha.

Conforme Lee, esse é o momento para buscarem evidências sobre a veracidade de histórias envolvendo mulheres guerreiras. Se existem todas essas histórias, por que alguém nunca encontrou essas mulheres?” Lee diz à Ars Technica . “É só porque ninguém estava olhando. Eu pensei que era hora de olhar”, disse.

Advertisement

Por enquanto os trabalhos ainda não foram publicados em uma revista científica. Antes da pandemia o plano era que os estudos fossem apresentados em uma reunião da Associação Americana de Antropólogos Físicos, mas isso acabou sendo adiado.

Advertisement
Colagem de produtos em oferta

Aproveite nossas ofertas imperdíveis

Garimpamos as promoções mais quentes da internet para você economizar no que realmente vale a pena.

VER OFERTAS

Copyright © 2025 SoCientífica e a terceiros, quando indicado.