Estudos recentes mostraram que o exame do DNA antigo poderia fornecer informações importantes sobre a história humana.
Em uma pesquisa recente da Harvard Medical School, os pesquisadores descobriram que, com o sequenciamento de DNA, é possível extrair sequências de humanos que viveram dezenas de milhares de anos atrás.
Os cientistas poderiam fazer isso moendo restos do esqueleto em um pó para fazer testes. Por exemplo, a pesquisa genética sobre a pré-história da Europa e do sul da Ásia poderia ajudar a explicar as histórias paralelas dos dois lugares. Ambas as regiões começaram a agricultura há milhares de anos e as pessoas nos dois lugares falavam línguas indo-europeias relacionadas.
Segundo os pesquisadores, os agricultores da Europa chegaram da Anatólia há milhares de anos. Em seguida, eles se misturaram com a população local de caçadores-coletores.
Imigração posterior da Estepe Eurasiana ocorreu na época em que Stonehenge foi construída. Essas pessoas usavam rodas e cavalos domesticados para explorar as pastagens das estepes de forma eficaz.
Os pesquisadores também descobriram que pré-história semelhante ocorreu na Península Ibérica. A partir daí, uma terceira população também chegou das estepes, juntou-se aos grupos de caçadores-coletores e agricultores. Curiosamente, a pesquisa de DNA descobriu que essa terceira população era exclusivamente masculina.
No sul da Ásia, a pesquisa de DNA mostra que houve uma migração após a Idade do Gelo. Esta imigração levou a uma mistura de duas ancestralidades, a ancestral do norte da Índia e a do sul da Índia.
Estudos de DNA também mostraram que o sistema de castas da Índia ocorreu milhares de anos antes.
Os pesquisadores alertam que a pesquisa de DNA não pode dizer exatamente como a substituição da população aconteceu. Mas as descobertas sugerem que os humanos derivam inerentemente de ancestralidade mista. Não há população pura.
FONTE / Knowridge Science Report