Nesse momento, paleontólogos estão em solo argentino – na Patagônia, desenterrando aquele que pode ter sido o maior animal terrestre da história. Todavia, pesquisadores retiraram apenas 24 vértebras do animal da terra até o momento. Ainda assim, estimativas preliminares indicam que o novo dinossauro argentino pode ter passado dos 35 metros de comprimento.
A datação do fóssil remonta a 98 milhões de anos atrás, o que quer dizer que o gigante pode ter dividido o solo argentino com outros dinossauros parecidos, contudo menores. Aliás, pesquisadores ainda não identificaram se o animal pertence a uma nova espécie ou uma já conhecida.
Uma coisa é certa: esse dino pertenceu ao grupo dos saurópodes. Esses animais foram os maiores animais terrestres do planeta, característicos pelo pescoço comprido e pernas parecidas com a de elefantes. Os saurópodes habitaram praticamente o planeta todo e tinham poucos predadores naturais, devido a seu tamanho absurdo. Falando em predadores, a Patagônia também foi o lar do maior animal carnívoro já descoberto, o Giganotossauro. De qualquer forma, estudos sugerem que o novo dinossauro argentino é um parente não tão distante dos Andessauros, uma espécie menor que também viveu na Patagônia.
Outros gigantes além do novo dinossauro argentino
Desde 1990, o mundo já conhecia o animal que era, até então, o maior bicho terrestre que já pisou no planeta. Estimativas indicam que os Argentinossauros podiam ter até 35 metros de comprimento e incríveis 100 toneladas! Alguns anos mais tarde, em 2014, o Patagotitan tomou os holofotes com 37 metros de comprimento e pesando em torno de 70 toneladas. No caso da descoberta de uma nova espécie, o novo gigante argentino pode bater os records mundiais de seus primos e conterrâneos. Contudo, isso depende da exploração do resto do corpo do animal e do resultado das estimativas do seu tamanho.
O artigo está disponível no periódico Cretaceous Research.