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Dinossauros habitaram regiões polares, indicam estudos recentes

Mateus Marchetto
7 de dezembro de 2020
dinossauros viveram ártico 2

Nos últimos anos descobertas têm indicado que os dinossauros habitaram ambientes polares, ao contrário do que se pensava. (Fonte: Dinopedia)

Até poucos anos atrás, era certo para a comunidade científica que os dinossauros viveram em ambientes quentes. Isso porque o metabolismo desses animais parecia-se com o dos répteis modernos. Ou seja, eles dependiam em partes da temperatura do ambiente para manter o calor corporal. Apesar de haver indícios para que os dinossauros tivessem temperaturas corporais constantes, era inimaginável que esses bichos vivessem nos polos. Pelo menos até os últimos anos.

(Imagem de albertr por Pixabay)

Acontece que paleontólogos descobriram fósseis de dinossauros em lugares que eram cobertos de gelo há muitos milhões de anos, como a Austrália. Em regiões do Alasca pesquisadores encontraram diversas espécies de dinossauros. Essas descobertas indicam, portanto, que esses animais habitaram extensamente as regiões mais polares do planeta.

“Quando [fósseis de] dinossauros foram encontrados pela primeira vez no ártico, eles apresentaram alguns problemas sérios para o nosso entendimento de fisiologia dos dinossauros,” afirma Tony Fiorillo, paleontólogo do Perot Museum of Nature and Science, do Texas.

Os dinossauros encontrados na formação de Prince Creek, no Alasca, provavelmente permaneceram na região quando nevou durante o inverno. 
(Julio Lacerda)

Como os dinossauros sobreviveram nos polos?

Como mencionado antes, acreditava-se que os dinossauros viviam principalmente em lugares quentes. Isso porque provavelmente esses animais não tinham sangue completamente quente. Ou seja, o metabolismo produzia parte do calor, mas a maioria vinha do ambiente. Por esse motivo a hipótese de dinossauros polares não fazia tanto sentido.

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No entanto, a vida encontra um meio. Cientistas acreditam que diversas espécies podem até ter feito migrações para as regiões mais polares. Todavia, a maioria dos fósseis descobertos indica que os dinossauros polares tinham adaptações específicas para esse ambiente. Em primeiro lugar, eles eram menores. Isso pode ajudar na sobrevivência em lugares frios por causa da superfície de contato. Ou seja, quanto mais superfície o corpo tiver, mais calor ele perde para o ambiente.

(Imagem de Walkerssk por Pixabay)

Dessa forma, pesquisadores observaram os fósseis do Nanuqsaurus hoglundi. Cientistas descobriram essa espécie em diversas regiões do Alasca. Eles foram primos não muito distantes dos famosos Tiranossauros. A diferença é que esses primos do norte apresentavam, provavelmente, muito mais penas, e tinham um tamanho muito menor. Reconstruções feitas a partir de pedaços de ossos dos N. hoglundi indicam que o animal não passava do tamanho de um urso polar. Os T. rex, por outro lado, podiam alcançar o tamanho de um prédio de dois andares.

(Imagem de Yuri_B por Pixabay)

Vale lembrar que a maioria das espécies de dinossauros habitavam ambientes extremos, mesmo não sendo frios. Assim, um dinossauro polar poderia ter predisposições genéticas para sobreviver ao ambiente frio, no sentido da alimentação. Nesse sentido, esses animais polares deviam ter adaptações para sobreviver com pouca disponibilidade de alimento durante os meses mais rigorosos do inverno, quando o solo estivesse congelado.

A complicada fisiologia de um dinossauro

É bastante difícil estudar a forma como o corpo dos dinossauros funcionava. Evidentemente, isso acontece porque os últimos desses animais a andarem na terra morreram há 65 milhões de anos atrás. Depois de tanto tempo, apenas pequenos fragmentos de ossos e minerais ficam conservados. Além do mais, quando cientistas querem estudar um mamute, é possível tomar os elefantes modernos como base, já que eles são relativamente próximos. No entanto, nenhum animal vivo hoje é tão próximo assim dos dinossauros para que haja uma comparação confiável.

Dessa forma, a descoberta de dinossauros polares causou uma reviravolta no conhecimento científico da área. Nos próximos anos, inclusive, talvez seja possível entender melhor como viveu a fauna pré-histórica das planícies geladas do planeta.

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