Um estudo recente conduzido pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública revelou as cidades mais seguras do Brasil para municípios com mais de 100.000 habitantes. O estudo analisou dados de 2022 e levou em conta fatores como taxas de homicídio e investimentos em segurança pública.
Segundo o levantamento, a cidade de Jaraguá do Sul, no estado de Santa Catarina, foi classificada como a cidade mais segura do Brasil para municípios com mais de 100.000 habitantes.
As descobertas do estudo lançam luz sobre o atual estado da segurança pública no Brasil, destacando a necessidade de aumentar os investimentos e medidas para reduzir as taxas de criminalidade em certas regiões.
Apesar dos desafios enfrentados, o estudo também mostra que existem cidades no Brasil que tiveram sucesso em garantir a segurança de seus cidadãos, fornecendo um modelo para outros municípios seguirem.
Taxas de Mortes Violentas Intencionais
A análise se baseou na categoria Mortes Violentas Intencionais (MVI) que engloba homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais. Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, liderou o ranking com uma taxa de 2,2 mortes por 100 mil habitantes. Botucatu, em São Paulo, ficou em segundo lugar com uma taxa de 2,8.
Os números
Das 10 cidades mais seguras, sete são de São Paulo e três de Santa Catarina. Os números mostram uma queda nos crimes de homicídio doloso (-1,7%) e latrocínio (-15,3%) de 2021 para 2022. No entanto, houve um aumento nas lesões corporais seguidas de morte (18%) e nos assassinatos de policiais (30%) no mesmo período.
Lista das 10 cidades mais seguras do Brasil
No. | Cidade | MVI/100 mil habitantes |
---|---|---|
1 | Jaraguá do Sul (SC) | 2,2 |
2 | Botucatu (SP) | 2,8 |
3 | Brusque (SC) | 2,8 |
4 | São Caetano do Sul (SP) | 3,0 |
5 | Indaiatuba (SP) | 3,1 |
6 | Criciúma (SC) | 3,3 |
7 | Santa Bárbara d’Oeste (SP) | 3,3 |
8 | Salto (SP) | 3,7 |
9 | Atibaia (SP) | 3,8 |
10 | Itapetininga (SP) | 3,8 |
O estudo reuniu informações de 319 municípios e foi baseado em dados do Painel de Monitoramento de Mortalidade da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente e no Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A definição de “morte violenta intencional” seguiu a metodologia da Organização Mundial da Saúde.