Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento e vice-presidente, está trabalhando em políticas públicas. Seu objetivo é reduzir a dependência do Brasil pela importação de fertilizantes. Ele quer aumentar a competitividade do país.
O Brasil é o quarto maior produtor agrícola do mundo e o maior exportador de soja. No entanto, 85% dos fertilizantes utilizados são importados. Alckmin enfatizou a necessidade de mudar essa realidade. “A dependência externa custa US$ 25 bilhões por ano”, disse.
Impulsionando a pesquisa e tecnologia
O aumento da importação de fertilizantes foi de 440% entre 1998 e 2001. Além disso, mais de 90% das tecnologias utilizadas na indústria vêm do exterior. Para Alckmin, a solução está no investimento em pesquisa e tecnologia.
Ele anunciou que o novo Plano Nacional de Fertilizantes será lançado em novembro deste ano.
Carlos Fávaro, ministro da Agricultura, mencionou a criação de um grupo de trabalho. Este grupo vai implementar o Centro de Excelência em Fertilizantes com coordenação da Embrapa.
Segundo Fávaro, os fertilizantes são essenciais para a produção de alimentos, criação de empregos e crescimento econômico. Eles também são importantes para a segurança nacional e paz global.
Simplificando os processos burocráticos
O Ministério da Agricultura está colaborando com outros ministérios para simplificar os processos burocráticos. Isso inclui desde a pesquisa mineral até a distribuição de fertilizantes.
Fávaro enfatizou a importância dos fertilizantes para tornar o solo mais produtivo. “Vamos incrementar 40 milhões de hectares preservando o meio ambiente. Para isso, precisamos investir em fertilizantes”, disse.
Existe um cenário de oportunidades para o setor. O programa Gás para Empregar, por exemplo, pode aumentar a competitividade da produção nacional de nitrogenados.