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Tecnologia

Relatórios de INTEL da OTAN indicam que a Rússia pode estar se preparando para atacar os satélites Starlink

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A órbita terrestre baixa pode estar prestes a se transformar em um cenário de conflito tecnológico sem precedentes. Relatórios de inteligência de nações da OTAN indicam que a Rússia está desenvolvendo uma arma antisatélite de efeito de área, projetada especificamente para neutralizar a constelação Starlink, da SpaceX.

O dispositivo, que utilizaria milhares de projéteis para maximizar as chances de impacto, seria uma resposta direta ao apoio fundamental que a rede de Elon Musk tem oferecido às comunicações militares da Ucrânia nos últimos quatro anos.

O arsenal russo e a vulnerabilidade da rede Starlink

Atualmente, a SpaceX mantém uma infraestrutura colossal no espaço, com mais de 8.000 unidades ativas de um total de 10.000 já lançadas. Esses satélites operam em uma altitude estratégica, entre 540 e 570 quilômetros, o que os coloca exatamente no raio de ação do novo sistema de defesa russo, o S-500.

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Embora Moscou afirme oficialmente que esse míssil serve para interceptar projéteis balísticos intercontinentais, sua capacidade de atingir alvos a 600 quilômetros de altura o torna uma ameaça real para os dispositivos da Starlink.

A estratégia russa de utilizar uma arma de fragmentação em massa visa superar a resiliência da constelação. Como a rede é composta por milhares de pequenos satélites, destruir apenas alguns não interromperia o serviço.

No entanto, um ataque que espalhe uma nuvem de projéteis poderia desencadear danos em larga escala, tentando inviabilizar a hegemonia da SpaceX no fornecimento de internet global.

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O perigo dos detritos e o risco para aliados

Apesar do alarde, a comunidade científica e especialistas em segurança espacial demonstram cautela.

Victoria Samson, da Secure World Foundation, afirmou em entrevista à NBC que “não acredita nesse tipo de ataque”, baseando-se nas consequências catastróficas que tal ação geraria. O principal argumento é o risco de uma reação em cadeia de detritos espaciais, que não discriminaria alvos por nacionalidade.

A história recente serve de alerta: em 2021, a Rússia destruiu o antigo satélite Kosmos 1408, gerando uma nuvem de fragmentos que ameaçou até a Estação Espacial Internacional (ISS).

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Um ataque sistemático à Starlink poderia criar um campo de detritos tão denso que colocaria em perigo os próprios ativos espaciais russos e os de seu principal aliado, a China, inviabilizando o uso comercial e científico de certas órbitas por décadas.

Crise de infraestrutura e limitações financeiras

Além dos riscos ambientais orbitais, a capacidade russa de sustentar uma guerra espacial é questionada por fatores econômicos e técnicos. O alto custo do conflito em solo ucraniano tem drenado recursos que seriam destinados ao setor aeroespacial.

Recentemente, o país sugeriu reaproveitar módulos antigos da ISS em vez de lançar novos componentes, sinalizando uma clara contenção de despesas.

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A situação logística também é crítica. Um incidente grave com a nave Soyuz MS-28 na base de Baikonur paralisou as operações de lançamento russas.

Com os reparos previstos para terminar apenas em fevereiro de 2026, o país enfrenta um período de isolamento técnico, o que torna a execução de uma ofensiva espacial complexa ainda menos provável no curto prazo.

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