O Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, quer saber o que os diplomatas fariam no caso de uma invasão alienígena, em caso do posto do diplomata também ser atingido por bomba atômica fabricada por terroristas, por por terremoto e, em seguida, um tsunami.
O objetivo da questão, encontrada numa ‘prova’ interna, é saber qual deve ser a prioridade do responsável pela gestão patrimonial em eventos apocalípticos improváveis, mas não impossíveis.
A questão
“Um terremoto atingiu o Posto, ao mesmo tempo que um tsunami, a explosão de uma bomba atômica por um grupo terrorista e a invasão de alienígenas oriundos de Beta Centauri. Qual deverá ser a prioridade do responsável pela gestão patrimonial?”.
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Em nota, a assessoria de imprensa do Itamaraty respondeu que a pergunta tem o objetivo de saber se o diplomata responsável pela gestão patrimonial, em casos extremos como esses, priorizaria a preservação da vida humana ou dos documentos.
“Terremotos, incêndios, guerras, invasões alienígenas, etc.: preocupe-se com as pessoas, não com os bens (existem também preocupações relacionadas a documentos e segurança de informações, mas que também estão fora da alçada da gestão patrimonial),” disse em nota o Itamaraty.
Não é incomum que a diplomacia possa trabalhar sobre questões envolvendo alienígenas, apesar do exemplo to Itamaraty não estar se referindo exatamente uma invasão apenas, mas sim uma questão de caso extremo para testar a reação rápida do empregado.
A ONU tem seu próprio departamento para lidar com questões espaciais, a United Nations Office for Outer Space Affairs, e certamente iria entrar em ação em casos extremos como esse, mas é sempre sensato ver governos, apesar de não intencionalmente, trabalharem com a hipótese de invasão alienígena.
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