Agora, a França estabeleceu-se como referência no esforço global para salvar as abelhas e evitar um “Armageddon Ecológico”. O país proibiu todos os 5 pesticidas neonicotinóides que os pesquisadores culpam pelo colapso das populações de abelhas.
A medida segue a proibição da União Européia dos três piores infratores – clotianidina, imidaclopride e tiametoxam. A França baniu esses três, juntamente com o tiaclopride e o acetamipride, não apenas ao ar livre, mas também em estufas.
Estudos mostraram que os neonicotinóides cortam a contagem de espermatozóides das abelhas e misturam suas habilidades de memória e direção. Uma pesquisa mais recente sugere que as abelhas podem desenvolver um perigoso vício para os inseticidas, bem como os fumantes à nicotina.
A proibição é celebrada por apicultores e ambientalistas, mas os produtores de cereais e beterraba açucareira advertem que isso poderia deixá-los indefesos na proteção de suas plantações contra insetos nocivos, relatou o The Telegraph.
Introduzido em meados da década de 1990, os neonicotinóides sintéticos compartilham a estrutura química da nicotina e atacam o sistema nervoso central dos insetos.
No ano passado, a ONU alertou que 40% dos polinizadores – especialmente abelhas e borboletas – correm risco de extinção global.