O incrível fenômeno dos dias intermináveis pode ser encontrado em alguns lugares únicos do mundo. Em latitudes acima de 66,56º, o Sol nunca se põe entre meados de abril e o final de agosto. Leva um total de 76 dias para que a noite volte!
Este fenômeno é o resultado da inclinação do eixo da Terra, que por sua vez nos dá nossas diferentes estações. Embora certamente ofereça algumas experiências incríveis, ele pode jogar nosso relógio biológico para fora do controle. Com raios de luz constantes, pode ser difícil conseguir uma boa noite de sono.
Por outro lado, ela também incentiva as pessoas a serem mais sociais. Com as horas extras de luz solar, as pessoas podem usá-la a seu favor, realizando mais atividades e passando mais tempo com seus amigos e familiares.
É um fenômeno surpreendente que deve ser vivenciado pelo menos uma vez. Entretanto, os efeitos dos dias intermináveis devem ser levados em conta. É importante ter certeza de dormir o suficiente para se manter saudável e energizado.
Conheça abaixo alguns dos lugares onde o Sol não se põe em certos períodos do ano.
Noruega
A Noruega é uma nação costeira, que fica no norte da Europa. Seus fiordes são algumas das principais características geográficas da região, criando uma paisagem atraente a turistas de todo o mundo que viajam para ver as belezas da região, como as auroras boreais.
Quase cinco milhões e meio de pessoas habitam na Noruega, um país com um forte sistema de bem-estar social, assim como uma economia bem consolidada. Os dias são longos, permitindo viagens e oportunidades de exploração.
Alasca, EUA
O Alasca é um dos estados dos Estados Unidos, lar de 730 mil pessoas. A aurora boreal também é comum nessa região, que também é um dos poucos locais onde orcas selvagens caçam através da costa. O início do período em que o Sol não se põe é muito apreciado no Alasca, pois simboliza o fim do frio invernal.
Norilsk, Rússia
Roupas de inverno são quase como uma segunda pele na cidade de Norilsk, de 180 mil habitantes. É a cidade moderna mais ao norte do planeta a ter uma população tão alta. Contudo, com exceções de cidadãos russos, o acesso é proibido sem o porte de uma permissão especial. Sua arquitetura é minimalista, priorizando as funções práticas.
Finlândia
Outro país no norte da Europa, onde hoje vivem cerca de cinco milhões e meio de pessoas. Com tanto tempo diurno para se dedicar a projetos criativos, o cinema e as artes muito floresceram na Finlândia nos últimos séculos. Assim como a Noruega, o país também é desenvolvido, com o bem-estar social sendo uma premissa básica.
Suécia
Lar de dez milhões e meio de pessoas, um país reconhecido pelos seus guerreiros medievais e vikings, agora sendo uma nação pacífica e de um dos maiores índices de desenvolvimento humano no planeta. Hoje faz parte da União Europeia e solicitou adesão à OTAN. Apenas 13% da população vive no norte do país.
Islândia
A Islândia é uma ilha isolada, que fica ao noroeste da Europa, e foi ocupada no século IX, com o governo sendo alternado entre a Noruega e a Dinamarca até a ilha conquistar a independência em 1944. A maioria da população vive na capital, Reykjavik, mas também há habitantes através da costa.
Groenlândia
Um grande país com uma população pequena, de apenas 56 mil habitantes. 80% da ilha está coberta por uma camada de gelo, o que forçou a maior parte das cidades a se construírem através da costa, distante do centro congelado. O Sol da meia-noite é celebrado pelos nativos, que aproveitam o tempo extra de sol ao ar livre.
Canadá
As províncias do norte do Canadá experienciam um período de verão semelhante ao do Alasca. Os canadenses da região aproveitam o tempo prolongado de sol para praticar esportes até as 11 da noite. Ainda que isso impressione turistas, esse tipo de comportamento é a norma para os povos inuítes, indígenas que ocupam essa área há cerca de 5 mil anos.
Antártida
A definição de condições extremas de temperatura, a Antártida é o continente de gelo no planeta, habitada apenas por focas, pinguins e formas de vida microscópicas. O polo sul localiza-se próximo ao centro, permitindo que o verão prolongado ocorra, sendo experienciado por aqueles que vivem nas estações de pesquisa.