Cem anos atrás, em maio de 1919 as medições de um eclipse solar ofereceram a verificação da teoria da relatividade geral de Einstein. Mesmo antes disso, Einstein desenvolveu a teoria da relatividade especial, que revolucionou a maneira como entendemos a luz. Até hoje, ele fornece orientação para entender como as partículas se movem através do espaço – uma área fundamental de pesquisa para manter as espaçonaves e os astronautas a salvo da radiação.
Você já deve ter imaginado como seria viajar pelo sistema solar na velocidade da luz. O que veríamos navegando pelo espaço a 299.792.458 m/s? Embora seja impossível alcançar essa velocidade com a tecnologia, o diretor e animador norte-americano Alphonse Swinehart, nos dá um vislumbre de como seria a visão de uma viajem como esta.
Como seria viajar pelo sistema solar?
Caso fosse possível viajar na velocidade da luz a única diferença para uma viagem normal seria o tempo gasto no percurso até o destino. Como a luz leve cerca de 8 minutos para vir do Sol até a Terra, então seriam pouco mais de 4 anos até Proxima Centauri, a estrela mais próxima além do astro que ilumina o nosso planeta.
Seriam aproximadamente 5 horas e meia até Plutão e quase um ano para atingirmos o fim do sistema solar, que termina na Nuvem de Oort.
Essa viagem foi ilustrada pelo diretor e animador norte-americano Alphonse Swinehart, com o vídeo Riding Light. O vídeo é protagonizado por um fóton, em sua jornada começando pelo Sol e se afastando em tempo real por 45 minutos. Neste tempo, até onde é possível chegar?
No vídeo é possível conferir diversos detalhes sobre a distância percorrida desde o Sol e quanto falta para chegar ao próximo corpo celeste. É possível conferir a passagem do fóton por planetas como Mercúrio, Vênus, Terra e Júpiter. Mas, nestes 45 minutos não é possível chegar até Saturno, que fica mais longe, numa viagem que leva 1h21 estando na velocidade da luz.