Quando observamos a Terra, um planeta predominantemente azul, não pensamos que a falta de água pode ser um problema. Mas evidenciamos essa problemática quando notamos que a quantidade de água doce no mundo representa apenas 3% do total.
Cabe ressaltar que três quartos de H20 (fórmula química que representa a água) cobrem o planeta. Porém, a real adversidade está na quantidade de água potável, predominantemente a água doce, presente na Terra.
Por que a água doce no mundo é tão importante?
Ao contrário da água salgada, que como o nome já diz possui mais sal, a água doce – com o devido tratamento e garantia da qualidade – tem o uso liberado para humanos, animais e plantações. Dado que, a ingestão de água do mar — por mais estranho que pareça — causa desidratação e aumento da sensação de sede.
O processo ocorrido chama-se osmose, ou seja, passagem do H20 do local com menor concentração para o mais concentrado. Logo, o sal ingerido em excesso provoca um aumento da concetração do plasma e a água sai das células, na tentativa de diluir os sais ingeridos.
Por isso, a comunidade científica considera a água doce a mais adequada para o consumo. Uma vez que não podemos simplesmente ingerir a água dos oceanos para a manutenção da vida humana.
A distribuição dessa água ao redor do globo
Como citado anteriormente, menos de 3% do volume total corresponde à água doce. Dessa quantidade, infelizmente, grande parte está em geleiras ou águas subterrâneas, cerca de 70% e 30%, respectivamente.
De tal forma que apenas 0,4% está disponível nas superfícies ou atmosfera. Um exemplo dessas reservas é o Lago Baikal, localizado na Sibéria/Rússia, o qual possui um volume de mais de 20 mil quilômetros cúbicos. O mesmo também ainda é considerado Patrimônio Mundial da Humanidade pela grande reserva de água doce no mundo
A escassez e a guerra da água
Segundo as Nações Unidas, a distribuição da água doce no mundo é extremamente desigual. Alguns países são chave nos recursos hídricos – como Brasil, Rússia, Índia e outros – são chamados de “potências hídricas”. E, ainda assim, a desigualdade hídrica pode existir dentro de um mesmo país.
Além disso, os riscos climáticos na mudança das distribuição de chuvas, os desastres naturais, a poluição da água doce e a as atividades humanas impactam fortemente nos recursos hídricos disponíveis.
Tanto que especialistas já chamam o momento vivido de estresse hídrico, pois a quantidade de água é insuficiente para manter as atividades humanas e a o próprio meio ambiente!
