Algumas das principais causas de morte no mundo podem mudar em relação a outras listas, pois tudo pode variar com o local examinado, ano, ou os parâmetros utilizados. Por isso, optamos pelos dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), órgão da ONU, pois trará dados mais globais.
Principais causas de morte no mundo
10. Doenças renais
Conforme o órgão da ONU, a mortalidade das doenças renais foi de 813.000 em 2000 para 1,3 milhão em 2019. Ela deixou de ser a 13º causa de morte e passou a entrar no Top 10 da organização, nesse período. Um dos fatores que causou o aumento nas doenças do importante órgão foram as mudanças climáticas. Há, também, outros motivos, como o aumento na obesidade e o consumo de alimentos e líquidos nada bons para o corpo humano.
9. Diabetes Mellitus
A doença também não marcava presença na lista anterior da OMS. No entanto, entre 2000 e 2019, houve um aumento de 70% nos casos da diabetes mellitus. A síndrome metabólica impede a produção de insulina pelo corpo humano. O aumento na incidência da doença, que em 2020 afligia quase 10% da população mundial, se deve principalmente à obesidade. O Brasil é o 5º país em incidência de diabetes no mundo.
8. Diarreia
Sim, a diarreia mata, e está entre as principais causas de morte no mundo Diarreias mais simples são comuns, dependendo da comida ou da água que tomamos. Mas em alguns casos, o saneamento é tão ruim, que a diarreia torna-se gravíssima e pode facilmente levar à morte. Como o acesso à água potável se expandiu, felizmente as mortes por diarreia declinaram de 2,6 milhões em 2000 para 1,5 milhão em 2019. Mas ainda há muitas barreiras, especialmente na África Subsaariana.
7. Doenças Demenciais
De maneira global, 65% das pessoas afetas por doenças demenciais, como o Alzheimer, são mulheres. Em 2019 50 milhões de pessoas viviam com doenças demenciais no mundo, e projeções indicam que até 2050 esse valor pode triplicar. Também no ano de 2019, a incidência de morte pela doença era de quase 2 milhões de pessoas.
6. Câncer no pulmão, traqueia e brônquios
Em 2019, 1,8 milhões de pessoas morreram pelos cânceres de pulmão, traqueia e brônquios. É o segundo tumor maligno mais frequente nos homens e o quarto nas mulheres. Conforme o Centro de Oncologia Oswaldo Cruz, 90% dos casos desse tipo de câncer estão associados ao uso de tabaco. A crescente poluição no ar também tem sua contribuição.
5. Condições neonatais
As mortes pós-parto ainda possuem uma incidência muito alta, mas felizmente estão em uma queda brusca. Em 2019, houve 2 milhões de mortes pela condição – 1,2 milhões a menos do que em 2000. As causas da morte vão desde nascimentos prematuros, até asfixia e um peso muito baixo do bebê ao nascer. Quanto maior precária a situação regional da saúde, maior a probabilidade dos óbitos neonatais.
4. Infecções respiratórias
As mortes por infecções respiratórias (gripes, pneumonia, faringite, bronquite aguda etc.) caíram timidamente entre 2000 e 2019. Mas se mantiveram, juntas, como o grupo de doenças transmissíveis mais mortal do mundo. Se falarmos em parâmetros pós-2019, ainda, a mortalidade aumentou, pois a covid-19 é uma infecção respiratória. Em agosto de 2022, as mortes pela covid-19, desde o início da pandemia, se aproximam dos 6,5 milhões, e a média diária de mortes no mundo aumento consideravelmente após o mês de junho.
3. DPOC (Doença pulmonar obstrutiva crônica)
Com 3,2 milhões de óbitos por DPOC em 2019 no mundo, a doença sofreu um leve aumento na mortalidade desde o início do século XXI. A doença obstrui as vias aéreas e tem como principal fator de risco o tabagismo.
2. AVC
As mortes por AVC subiram e a doença matou mais de 6 milhões de pessoas em 2019. A doença ocorre quando vasos sanguíneos que distribuem o sangue pelo cérebro se rompem. Tabagismo, obesidade, sedentarismo, hipertensão e diabetes são alguns dos fatores de riscos para o acidente vascular cerebral.
1. Isquemia cardíaca ou Doença arterial coronariana
A doença foi responsável por 16% de todas as mortes do mundo em 2019. A doença matou 8,9 milhões de pessoas em 2019 – 2 milhões a mais do que havia matado em 2000. A doença ocorre quando há uma obstrução na circulação coronária, diminuindo a irrigação sanguínea no órgão e, consequentemente, uma diminuição na oxigenação. Os principais fatores de risco são os mesmos do AVC, então a melhor prevenção é uma vida saudável.