Algumas plantas podem causar reações alérgicas na pele e nas mucosas, bem como distúrbios cardiovasculares, respiratórios, metabólicos, gastrintestinais e neurológicos.
De acordo com o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX), entre 2016 e 2017, houve 2.028 casos de intoxicações por plantas, com quatro óbitos registrados.
O público infantil de 1 a 9 anos foi o mais afetado, seguido por adultos, adolescentes e idosos.
As causas mais frequentes são acidentais, ignorância e suicídio, predominantemente do sexo masculino. As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste são as mais afetadas.
Fique atento com essas dicas
Algumas plantas com flores podem causar alergias, principalmente respiratórias. Além disso, o contato com a urtiga, jasmim, azevém, carvalho, amoreira e o limoeiro pode desencadear reações alérgicas. É recomendável procurar um médico nos primeiros sinais de irritação.
O perfume de algumas plantas pode desencadear manifestações alérgicas, como coceira na pele, no nariz, ouvidos, coriza, irritação nos olhos, tosse, febre, falta de ar e enjoo. O tratamento é feito com medicamentos antialérgicos.
A seiva de algumas plantas pode causar irritação e hipersensibilidade, provocando vermelhidão, coceira e inchaço. Os sintomas podem ser mais severos e incluir queimaduras, náuseas, tonturas, falta de ar e comprometimento das vias aéreas e quadros inflamatórios intensos e graves.
Algumas plantas, como roseiras e limoeiros, possuem espinhos que podem causar ferimentos e reações alérgicas.
Plantas que merecem atenção redobrada
Algumas plantas que merecem atenção redobrada incluem a urtiga, a aroeira-brava ou branca, a roseira, o laranjeiro, o limoeiro, a coroa-de-cristo, o bico-de-papagaio, a avelã, o comigo-ninguém-pode, a costela-de-adão, as mamonas, o pinhão de purga, o cinamomo, o copo-de-leite, o leiteiro vermelho, o chapéu-de-napoleão, a espirradeira e a mandioca-brava.