O telescópio Interior da estrela de nêutrons da NASA (NICER) na Estação Espacial Internacional detectou recentemente uma enorme explosão termonuclear vinda do espaço exterior.
A explosão parece vir de um pulsar distante, segundo os relatórios da agência espacial, esse pulsar provavelmente são os restos estelares de uma estrela que explodiu em uma supernova, mas era muito pequena para formar um buraco negro. A NASA avistou a explosão porque ela enviou um feixe intenso de raios-x que foi captado pelo NICER, o observatório orbital da agência.
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Em suma, serve como um poderoso lembrete de que o espaço pode ser um lugar extremamente perigoso e hostil.
A explosão que aconteceu na noite de 20 de agosto liberou em apenas 20 segundos a mesma quantidade de energia que nosso Sol precisaria de 10 dias para liberar, de acordo com uma pesquisa publicada no The Astrophysical Journal Letters no mês passado.
“Essa explosão foi notável”, disse o astrofísico da NASA Peter Bult, que liderou a pesquisa, em comunicado da NASA.
“Vemos uma mudança de brilho em duas etapas, que acreditamos ser causada pela ejeção de camadas separadas da superfície do pulsar e outros recursos que nos ajudarão a decodificar a física desses eventos poderosos”.
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Os astrônomos acreditam que a explosão termonuclear foi causada por hélio que afundou sob a superfície do pulsar e se fundiu em uma bola de carbono.
“O hélio se deposita e cria uma camada própria”, disse Zaven Arzoumanian, vice-investigador principal do NICER e co-autor do artigo. “Quando a camada de hélio tem alguns metros de profundidade, as condições permitem que os núcleos de hélio se fundam em carbono. Então o hélio entra em erupção explosiva e lança uma bola de fogo termonuclear em toda a superfície do pulsar.”