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Ciência

Maior iceberg do mundo se desprende da Antártida

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Em 2017, o iceberg A-68 se desprendeu da Antártica e navegou em direção ao Atlântico, ameaçando um hábitat essencial de focas e penguins. Na época, o A-68 foi o maior iceberg registrado no mundo. Contudo, um novo pedaço gigante de gelo acaba de se soltar da Antártica, tomando a posição de maior do mundo. Confira a animação.

O bloco, que recebeu o nome de A-76, tem aproximadamente 170 quilômetros de comprimento por 25 de largura. Essas medidas totalizam, portanto, em torno de 4320 quilômetros quadrados. De acordo com estimativas do G1, a área cobre três vezes a cidade de São Paulo.

A Agência Espacial Europeia (do inglês, ESA) foi a primeira organização a registrar o desprendimento, com auxilio de um dos satélites do programa Copernicus. Esse projeto possui dois satélites orbitando regiões polares ao longo de todo o ano, independente de condições climáticas.

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Dessa maneira a Agência recebe dados da cobertura de gelo dos polos, como aconteceu nesse caso. O A-76 se desprendeu de uma plataforma de gelo com o nome de Ronne, que sofre desprendimentos periódicos de tempos em tempos. Como a plataforma já flutua no oceano, apesar de estar conectada ao solo do continente, pesquisadores afirmam que o novo picolé gigante não afetará o nível do mar.

Aparentemente esse iceberg não tem relação com o aquecimento global

Com o aumento do aquecimento da atmosfera do planeta, diversos desprendimentos de icebergs vêm acontecendo nas últimas décadas. Grande parte, de fato, tem relação direta com temperaturas mais altas. Todavia, o A-76 não se soltou por conta do aquecimento global, afirmam autoridades.

De acordo com pesquisadores ao redor do mundo, a plataforma Ronne sofre essas quebras periodicamente de anos em anos. Portanto, a formação de um iceberg tão grande é natural.

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Todavia, o Centro Nacional da Neve e do Gelo dos EUA mostrou em diversos estudos que o aumento do desprendimento de icebergs em outras placas pode sim ter relação com o aumento da temperatura global.

O monitoramento do iceberg deve continuar ainda nos próximos anos, enquanto o bloco flutua pelo Mar de Weddell. No entanto, caso esse iceberg tome o rumo do Oceano Atlântico, seu destino deve ser parecido com o do A-68. No começo deste ano, este último recordista se quebrou em dezenas de partes antes de atingir a Ilha da Geórgia – hábitat de pinguins e focas citado inicialmente.

O relatório da observação está disponível no site da ESA.

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