Arqueólogos descobriram a “sala” na villa do imperador romano Adriano, em Tivoli. Todo o complexo cobre uma área de 300 hectares e foi construído por volta de 120 EC.
A villa do imperador Adriano é uma atração popular, mas os arqueólogos ainda não conhecem todos os seus segredos. Infelizmente, hoje apenas um quinto da área original da villa foi preservada. Hoje, o complexo é um Patrimônio Mundial da UNESCO, embora os arqueólogos nunca tenham realizado escavações sistemáticas nesses locais. Talvez seja por isso que os cientistas ainda podem fazer descobertas surpreendentes na área.
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Acredita-se que apenas cerca de 30 edifícios foram erguidos no território da vila. Cada um deles foi nomeado com o nome de cidades que Adriano havia visitado no passado. O imperador morava na vila com sua esposa já no final de seus dias, então cada construção era para ele uma espécie de lembrança dos tempos passados.
Cada edifício enfatizava o gosto delicado de Adriano e fortalecia seu status imperioso perante os cortesãos. A vila estava rodeada por jardins paisagísticos, áreas verdes selvagens e campos agrícolas.
A arqueóloga Andrea Brusiati acredita que a sala descoberta iniciava o dia do imperador. A “sala do café da manhã” era revestida de mármore e cercada por um fosso. Provavelmente, haviam fontes perto do edifício. Segundo a especialista, a plataforma conectava-se a quatro dormitórios, cada um com um camarim decorado com painéis de mármore e pedras preciosas.
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Após a morte de Adriano em julho de 138 EC, a vila de Adriano foi ocupada por seus sucessores. Na década de 270, este lugar tornou-se a casa de Septimia Zenobia, a rainha deposta de Palmira, da Síria. No entanto, no século 4 EC, durante o declínio do Império Romano, a vila estava em ruínas e valiosos mármores e estátuas foram roubados.
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