Planeta Terra
Imagens de satélite mostram o antes e depois dos incêndios na Austrália

O último verão foi devastador na Austrália. Os incêndios queimaram nada menos do que 186 mil quilômetros quadrados. Bilhões de animais foram mortos pelas queimadas e 34 pessoas perderam a vida. Agora um trabalho mostra como esse problema realmente foi grave.
A empresa australiana de análises aéreas Geospatial Intelligence trabalhou com o governo de Nova Gales do Sul para capturar imagens e fazer um antes e depois. Assim, puderam mostrar o estrago causado pelas queimadas neste estado. Regiões que antes floresciam agora parecem estéreis.
Fogo levou as áreas verdes e trouxe um sentimento de terror
As imagens ainda com o verde foram feitas em 2019, antes do início dos incêndios florestais. Enquanto isso, as outras imagens foram feitas logo depois das enormes queimadas. (Imagem: Geospatial Intelligence) (Imagem: Geospatial Intelligence)
Por mais tristes que essas fotografias possam ser, ajudam os governos com informações preciosas. A gravidade da situação fica mais clara com esse tipo de trabalho. Assim, com as imagens aéreas foram vistos danos nas vegetações e infraestruturas.
“Tem um valor muito, muito alto nos períodos de planejamento pré-incêndio, então este período agora está chegando na temporada de incêndios”, disse Rob Coorey, CEO da Geospatial Intelligence, à ABC News.
Essa empresa oferece imagens com mais resolução do que o Google Maps. Os satélites do Google colocam entre 30 e 250 metros por pixel, enquanto neste trabalho, cada pixel tem 1,5 metro.
(Imagem: Geospatial Intelligence) (Imagem: Geospatial Intelligence)Incêndios pela Austrália e em outras partes do globo
Não foi a primeira vez que a Austrália enfrentou um verão negro. Mas, não é o único lugar da Terra que enfrenta esta situação. Na Califórnia incêndios estão fortes e um tornado de fogo foi flagrado recentemente. Nem o Ártico escapa de queimadas.
Por mais que a atual temporada de incêndios seja menos devastadora do que no último ano, essa tecnologia é algo que devemos ver com frequência num futuro não muito distante.
Com informações de Science Alert.