O ataque de um predador marinho, o temido tubarão branco, ao surfista Nick Minogue, de 60 anos, ocorreu na praia de Paunui, na Nova Zelândia. O homem surfava quando foi atacado por um tubarão, que mordeu a prancha e, nos primeiros minutos, deixou o surfista atônito, que não sabia o que fazer.
Segundo Nick, o que o salvou foi sua memória. Ele se lembrava das histórias de seus colegas que já tiveram experiências semelhantes, e que frequentemente falavam que tubarões tinham pontos fracos: o nariz ou os olhos. Ele tentou aplicar seu conhecimento teórico, já que não havia mais nada a fazer, relata o Sky News.
Nick disse que gritou com o predador, xingando o tubarão de muitas coisas e deu socos nele.
“Apontei para o olho”, disse o surfista, “mas errei, meu golpe foi direto no rosto do tubarão e tentei acertá-lo novamente. Na segunda tentativa eu consegui.”
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“Eu gritei: ‘Vá embora!’ e dei outro soco no olho. Acontece que os tubarões têm olhos enormes – maiores que meu punho. Minha principal tarefa naquele momento não era ser vítima de um predador”, disse Nick.
Depois disso, o tubarão saiu e desapareceu no oceano. Nick aproveitou e nadou para a costa.
À princípio, Nick não tinha certeza que tinha lutado contra o grande tubarão branco, temido por todos. Foi analisando o relato de Nick e as mordidas nas pranchas que especialistas puderam identificar a espécie do animal.
“Era um tubarão cinza com fundo branco, provavelmente um grande branco. Era uma cabeça e mandíbula grandes. Eu meio que me sentei em choque e decidi acertá-lo. Essa era a única coisa a fazer”, relatou Nick
Nick é um dos raros casos a sobreviver a um ataque de tubarão branco. Ele saiu apenas com alguns arranhões e prejuízos irrisórios com a sua prancha de surf.
“Havia sangue escorrendo pela manga da minha roupa de mergulho. Felizmente, não era muito profundo. Dois dentes fizeram buracos na minha roupa de mergulho, mas apenas um perfurou a pele”, disse Nick.
Ele ainda lembrou da sua sorte: “eu ainda tenho um braço e dedos, poderia ter sido muito pior”.
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