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Filhote de “lobo de estimação” de 14.300 anos preservado sob o permafrost siberiano

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Um filhote de lobo de estimação, pertencente a um antigo homem siberiano, foi encontrado no permafrost.

O animal de 14.300 anos foi preservado pelas condições únicas oferecidas pela geleira da região desde os tempos pré-históricos. O permafrost siberiano já é conhecido pelo mundo todo devido a várias descobertas incríveis.

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O filhote domesticado

O canídeo do pleistoceno, do qual os cientistas acreditam de ter sido domesticado, provavelmente desistiu do seu sequenciamento de RNA – ácido ribonucléico – algo que nunca foi realizado até então no passado.

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O DNA codifica a cópia impressa dos genes e pode sobreviver a milhares de anos se as condições forem adequadas.

Mas o RNA é mais curto, detalhando a cópia de trabalho de um gene.

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A análise de DNA mostra que tipo de genes uma espécie tinha, enquanto o RNA explica quais genes estavam funcionando e quais eram silenciosos.

O animal é um filhote de lobo ou, mais provavelmente, os cientistas acreditam, um híbrido de cão-lobo domesticado.

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É muito provável que seus ancestrais tenham sido domesticados por antigos caçadores de mamutes lanosos.

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Um filhote de lobo de estimação pertencente a um antigo homem siberiano deu aos cientistas um avanço notável. O animal congelado foi preservado pelo permafrost e ainda tem seus dentes. (The Siberian Times)

O lobo de estimação foi encontrado em Tumat, na República Sakha, há quatro anos, sendo o segundo de dois animais jovens da mesma espécie.

O vídeo abaixo mostra como a lama e a sujeira de milhares de anos foram removidas do filhote congelado em Yakutsk, capital da República Russa de Sakha, onde os restos mumificados foram encontrados em uma barranca do rio Syalakh.

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O material genético

O animal congelado foi muito bem preservado pelo gelo permanente e ainda possui os seus dentes quase intactos e muitos tecidos. Então os pesquisadores sequenciaram o RNA do animal.

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“Para nosso deleite, de não só encontramos RNA de vários tecidos, como também, em alguns casos, o sinal era tão forte que podíamos distinguir entre os tecidos de uma forma que faz sentido do ponto de vista biológico” afirmou o Dr. Oliver Smith, da Universidade de Copenhague, e seus colegas que analisaram o RNA do fígado, cartilagem e tecido muscular do animal pré-histórico. Este canídeo do pleistoceno, suspeito pelos cientistas de ter sido domesticado, desistiu da sua sequenciação de RNA – ácido ribonucleico. (The Siberian Times)

A pesquisa foi publicada na revista PLOS Biology.

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FONTE / The Siberian Post

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