O Ocidente é um terreno fértil para ousados exploradores. Buscar o novo é sempre algo que desperta o interesse da humanidade. Não à toa, as grandes descobertas só foram possíveis graças à coragem de enfrentar o desconhecido. Nesse contexto, listamos 5 exploradores que desapareceram sem deixar qualquer tipo de vestígio.
Com um futuro incerto, esses exploradores não só não obtiveram sucesso em sua empreitada, mas em cada desaparecimento há uma narrativa que vale a pena ser conhecida; mistério envolto em histórias sem desfecho.
Conheça 5 histórias fascinantes
O mistério de uma história não finalizada sempre causa curiosidade e hipóteses — com o intuito de entender o que se passou. Nesse sentido, o que aconteceu com exploradores que saíram para desbravar o ainda não conhecido e enfrentar adversidades inevitáveis? Conheça a história por trás de 5 desaparecimentos.
Franklin e a Passagem do Noroeste
Sir John Franklin era um explorador britânico que deixou a Inglaterra em 1845 com 129 tripulantes e oficiais em busca da Passagem do Noroeste – uma rota marítima do Atlântico ao Pacífico através do Canadá.
A viagem foi relativamente bem estruturada, pois eles foram bem equipados com navios revestidos de ferro e três anos de comida e bebida. Contudo, em vez de encontrar a passagem, os navios ficaram presos no canto mais traiçoeiro e coberto de gelo do Ártico canadense, ao norte da Ilha King William.
Em abril de 1848, morreram 24, incluindo o capitão. O novo capitão, Francis Crozier, aparentemente abandonou os navios e partiu com a tripulação restante pelo terreno gelado em uma tentativa desesperada de chegar à terra. A expedição fracassada foi, portanto, um dos capítulos mais sombrios da história da exploração do Ártico.
A cidade perdida de Harrison Fawcett
A “Cidade Perdida de Z” era as ruínas escondidas na selva mato-grossense descrita num documento português da Biblioteca Nacional do Brasil. Dessa forma, o explorador britânico coronel Percy Harrison Fawcett já havia feito várias expedições à Amazônia no início do século 20 quando se deparou com o tal documento que detalhava o lugar como uma “cidade grande, escondida e muito antiga, sem habitantes, descoberta no ano de 1753”.
Em abril de 1925, Fawcett, seu filho Jack, o amigo de seu filho, Raleigh Rimell, e dois trabalhadores locais partiram para o deserto brasileiro. Eles escreveram seu último despacho para casa em 20 de maio. Depois disso, ninguém nunca mais ouviu falar da cidade e nem deles. Mais tarde, relatórios contam que surgiram no local prisioneiros de pele clara e seus filhos pequenos, mas nenhum sinal de Fawcett.
O cume do Everest de Mallory
Em 1924, mis precisamente em abril, George Leigh Mallory iniciou sua terceira tentativa de alcançar o cume do Monte Everest. O alpinista inglês alcançou 27.235 pés, 1.800 pés abaixo do pico do Everest, em uma expedição de 1922. Desta vez, ele pretendia chegar ao topo.
Mais tarde, em 8 de junho, Mallory e seu jovem companheiro, Sandy Irvine, partiram para o que esperavam ser o sprint final. Contudo, uma tempestade de neve se aproximou e os alpinistas desapareceram.
O corpo de Mallory não foi recuperado por 75 anos. Mas em 1999, o alpinista Conrad Anker descobriu o cadáver congelado de Mallory a 26.760 pés na face norte da montanha. Porém, o corpo de Irvine não foi encontrado. Além disso, o mundo nunca saberá se Mallory conseguiu chegar ao cume ou não.
O desaparecimento de Amelia Earhart
Primeira mulher a voar sozinha pelo Atlântico, Amelia Earhart era mundialmente famosa. Em 1937, seu último desafio – um voo de volta ao mundo – aconteceu. As primeiras etapas da viagem de 29.000 milhas foram difíceis, mas a etapa de 2.556 milhas do Pacífico, da Nova Guiné à pequena Ilha Howland, foi a mais difícil de todas.
De cima, Earhart comunicou pelo rádio que não conseguia ver a ilha e estava ficando sem combustível. Então silêncio. Pesquisadores ainda seguem pistas de fragmentos subaquáticos, mas seu desaparecimento ainda continua sendo um mistério.
A missão mexicana de Ambrose Bierce
Jornalista, poeta e veterano da Guerra Civil, Ambrose Bierce era um explorador nada típico. Em 1913, com sua família morta e sua carreira em declínio, Bierce, de 71 anos, partiu para visitar os campos de batalha da Guerra Civil, incluindo Missionary Ridge e Chickamauga, e depois para o México.
Relatos de uma das batalhas de Villa falavam de um “velho gringo” morto na luta. Evidentemente poderia ter sido Bierce ou ele viveu no México, Califórnia, França ou Brasil? Ninguém saberá.