Você está curioso sobre as diferenças entre alimentos orgânicos e convencionais? Este guia abrange tudo, desde a rotulagem do produto até os benefícios nutricionais, a fim de ajudá-lo a entender esse tópico por vezes complexo.
Nos últimos anos, a alimentação saudável tem sido uma alternativa para quem busca alimentos mais seguros do ponto de vista nutricional e da saúde pública. A chegada de espécies e variedades transgênicas acendeu uma alerta para aqueles que se preocupam com o futuro da nossa alimentação.
A busca por opções orgânicas, isto é, produzida de forma mais natural, sem o uso de produtos sintéticos, é uma opção para quem busca um estilo de vida mais saudável e seguro, com menos aditivos e sintéticos.
Orgânico versus não orgânico: qual é a diferença?
Os alimentos orgânicos são cultivados e processados de acordo com padrões de produção específicos estabelecidos pela Lei 10.831/2003, isto é, são alimentos produzidos sem produtos sintéticos, os adubos, pesticidas e herbicidas. Isso permite que os produtos orgânicos sejam claramente rotulados e facilmente identificáveis no mercado.
Alimentos não orgânicos, por outro lado, podem ou não conter ingredientes, ou substâncias que não atendem aos padrões orgânicos da Vigilância Sanitária. Ao comprar alimentos, é importante procurar um rótulo orgânico para garantir que você está comprando um produto orgânico. O selo de rastreamento também permite ao consumidor identificar a procedência dos alimentos.
Regulamentos de rotulagem para alimentos orgânicos e convencionais
Os produtos alimentares orgânicos e convencionais estão sujeitos a diferentes regulamentações de rotulagem. Os alimentos orgânicos devem ser claramente rotulados com o rótulo orgânico segundo as normas da Vigilância Sanitária e atender a certos critérios de produção.
Produtos não orgânicos podem listar termos “naturais” e outros em seus rótulos, mas isso pode ou não significar que o produto é realmente orgânico. Certifique-se de ler os rótulos cuidadosamente para determinar se um produto é orgânico ou não. O produto só é reconhecido como orgânico quando recebe a certificação dos órgãos competentes, INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
Benefícios nutricionais de uma dieta orgânica
Acredita-se que uma dieta orgânica tenha uma variedade de benefícios nutricionais, incluindo maior teor de antioxidantes e menos resíduos sintéticos. Estudos demonstraram que os produtos cultivados organicamente tendem a conter níveis mais altos de minerais, vitaminas e enzimas do que os produtos cultivados tradicionalmente.
No entanto, pesquisas adicionais sobre as diferenças entre alimentos orgânicos e convencionais precisam ser feitas para tirar conclusões mais sólidas sobre seus benefícios nutricionais.
Sustentabilidade entre alimentos orgânicos e convencionais
Diferenciar alimentos orgânicos e convencionais também inclui entender a sustentabilidade dos alimentos. Geralmente, as práticas de agricultura orgânica resultam em ecossistemas mais sustentáveis e saudáveis do que os métodos convencionais porque buscam a biodiversidade, a conservação da água, a fertilidade e conservação do solo, além de menos emissões de gases de efeito estufa.
Enquanto os agricultores orgânicos costumam usar métodos de cultivo naturais, os agricultores convencionais tendem a usar mais pesticidas e fertilizantes que podem ser prejudiciais ao meio ambiente e deixar resíduos nos alimentos que podem ser prejudiciais à saúde do consumidor.
Implicações ambientais de consumir alimentos orgânicos e alimentos convencionais
O consumo de alimentos orgânicos ou convencionais pode ter implicações ambientais significativas. As práticas de agricultura orgânica são tipicamente mais sustentáveis e consistentes, visando mais a conservação do que os métodos convencionais. Isso ocorre porque eles lutam pela preservação da natureza e prezam pelo desenvolvimento sustentável.
Além disso, os agricultores orgânicos geralmente empregam métodos naturais de controle de pragas para minimizar o uso de pesticidas e fertilizantes naturais para evitar a poluição do meio ambiente. Por outro lado, os agricultores convencionais normalmente usam mais pesticidas e fertilizantes, o que pode ser prejudicial aos ecossistemas, além da degradação do solo, deixando grandes áreas desertas ao longo do tempo.