Estudo mostra que composto de vinho prolonga a vida das abelhas, as abelhas que receberam um composto encontrado no vinho tinto comeram menos e viveram mais tempo.
A pesquisa, publicada na revista Aging, mostra que o composto, o resveratrol, prolonga a vida das abelhas em 38%, além de desencadear um “efeito moderador”, fazendo com que as abelhas reduzam a ingestão de alimentos.
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“Como o que comemos é um contribuinte tão importante para a nossa saúde física, analisamos a sensibilidade das abelhas ao açúcar e sua vontade de consumi-lo”, disse o pesquisador do estudo Gro Amdam, da Universidade Estadual do Arizona em seu estudo. “As abelhas normalmente comem açúcar e, embora seja a melhor coisa para elas, sabemos que comer demais não é necessariamente uma coisa boa”.
Os pesquisadores mensuraram a quantidade de açúcar que as abelhas comiam se tivessem a chance de ter tanta água com açúcar à vontade.
Curiosamente, os cientistas descobriram que as abelhas que receberam o composto eram menos sensíveis ao açúcar. Ao usar diferentes soluções de açúcar – algumas muito diluídas e outras com concentrações mais fortes – eles descobriram que as abelhas que receberam resveratrol não estavam tão interessadas em comer as soluções de açúcar, a menos que o açúcar estivesse altamente concentrado. As abelhas basicamente mudaram sua percepção sobre os alimentos.
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“As abelhas que receberam o medicamento diminuíram sua ingestão de alimentos”, disse Brenda Rascón, coautora do estudo. “As abelhas foram podiam comer o quanto quisessem e certamente não estavam morrendo de fome – elas simplesmente não devorariam os alimentos que sabemos que gostam. É possível que o resveratrol possa estar funcionando por algum mecanismo relacionado à restrição calórica – uma dieta há muito tempo conhecido por prolongar a vida de diversos organismos “.
O resveratrol já se mostrou eficaz em prolongar a vida útil de outros organismos, incluindo ratos. Além disso o composto também se mostrou eficaz em combater a obesidade em lêmures. No entanto, não há estudos suficientes para afirmar que o composto possui os mesmos benefícios para a saúde dos seres humanos.
O estudo foi publicado na revista Aging, clique aqui para acessá-lo.