Casa & Jardim
Como fazer substrato para cactos e suculentas
Aprimore os seus conhecimentos sobre jardinagem com dicas simples para criar o substrato certo para os seus cactos e suculentas favoritos.

Cactos e suculentas são plantas de desertos e regiões áridas, isto é, espécies que resistem bem a longos períodos de estiagem. Sendo assim, o substrato para cultivar essas plantas deve ser adequado as suas condições de vida. As suculentas armazenam água em suas folhas e caule, para usá-la ao longo dos períodos de estiagem.
Quando se trata de plantas cultivadas em jardins e viveiros, as condições são controladas, sendo necessário o entendimento das necessidades fisiológicas dessas plantas. De maneira geral, os cactos e suculentas devem ser regados uma vez por semana, sempre verificando a umidade do solo. No entanto, outros fatores como o tamanho do vaso e o clima da região devem ser considerados.
Se você quer aprender como fazer o substrato certo para cactos e suculentas, esse tutorial é um ótimo lugar para começar. Aqui, mostraremos como escolher e misturar os componentes adequados para fornecer os nutrientes de que as suas plantas precisam.
Escolha o seu material de substrato
É importante escolher os seus materiais de substrato com cuidado — o material correto pode ajudar suas plantas a crescerem saudáveis e bonitas. Para cactos e suculentas, alguns materiais comuns que você pode experimentar são terra de jardim, areia, cascalho, cortiça em pedaços e folhas secas.
Os cactos e suculentas precisam de um substrato aerado, isto é, suas raízes não suportam solo encharcado, e o excesso de água pode apodrecer as raízes, causar doenças e atrair fungos. Como essas plantas usam a água armazenada em suas folhas e caules, a água do solo, é usada com menos frequência, ou seja, a absorção nesse caso é bem lenta, motivo pelo qual não se deve regar as suculentas com frequência.
As suculentas são cultivadas e comercializadas de diversas maneiras, a forma mais comum é em vasos, e alguns detalhes não devem passar despercebidos. Como, por exemplo, seu vaso deve ter furos no fundo, e uma camada de pedras (3-5 cm) deve ser disposta antes de preencher o vaso com o substrato. A drenagem é parte essencial quando se trata de cultivo de suculentas. Logo, o substrato ideal deve seguir 3 requisitos importantes:
- Fornecer os nutrientes principais para a plantar, como Fósforo e Nitrogênio;
- Firmeza, o solo deve fornecer estabilidade para as raízes se fixarem;
- Deve conseguir absorver e reter a umidade, o que varia com o tipo de solo.
Como o maior problema conhecido no cultivo de suculentas e cactos é a podridão das raízes, o solo adequando deve possuir determinadas características, que podem ser supridas com a mistura de diferentes materiais nas proporções ideias. Logo, uma boa mistura/substrato para as plantas suculentas e cactos é composta por:
- Solo bem drenado;
- Não compactável;
- Aerado;
- Rico em matéria orgânica.
Além do mais, evite excesso de nutrição, principalmente Nitrogênio, que em excesso pode gerar plantas fracas e quebradiças. Lembre-se sempre da relação entre materiais orgânicos e inorgânicos e não erre na dosagem.
Adicione húmus à sua mistura para ajudar os nutrientes a ficar disponíveis para as raízes das plantas
Você poderá adicionar 1-2 partes de húmus para cada 9 partes da mistura de terra. O húmus contém nutrientes úteis, como potássio, nitrogênio e fósforo, que as plantas precisam para crescer saudáveis e bonitas. Também é bom considerar adicionar enxofre à sua mistura — a quantidade adequada depende do pH da água utilizada para regar as plantas.
O húmus de minhoca pode ser uma opção interessante para ser usados como matéria orgânica no substrato para suculentas. Rico em nutrientes e aerado, é uma material que pode ser usado como adubo natural em qualquer espécie de planta.
Adicione alguns ingredientes orgânicos para melhorar a saúde da terra nos jardins de suculentas e cactos, como carvão vegetal triturado finamente e pedras calcárias
O carvão vegetal triturado finamente adiciona matéria orgânica ao solo, além de oferecer nutrientes e ajudar na formação da estrutura do substrato. Pedras calcárias são ótimas fontes de cálcio e de minerais essenciais para as plantas como magnésio, ferro e alumínio. Mas tudo isso deve ser usado com moderação e não deve exceder 2% do volume do vaso.
Esses elementos permitem também que a terra se mantenha equilibrada em termos de PH e evita que ela resseque demais, quando ficar longos períodos sem regas. Por outro lado, você poderá se ater a um substrato mais simples e objetivo, do tipo 2:2:2 (material orgânico, areia e argila) e adicionar os materiais citados junto ao húmus de minhoca ou outro material disponível.
Misture tudo bem até que todos os ingredientes estejam completamente incorporados antes da plantação
A última etapa para criar o melhor ambiente possível para seu cacto e suculentas favoritos é misturar todos os ingredientes em um grande recipiente, você poderá uma usar um balde ou bacia. Use luvas e máscara de proteção durante esse processo, pois alguns dos materiais utilizados podem ser ásperos e a poeira formada pode irritar as vias respiratórias.
Certifique-se de que as partículas ficam bem homogêneas. Quando tudo estiver pronto, você pode encher o seu vaso com o substrato recém-preparado e colocar sua planta favorita cuidadosamente. Em suma, cultivar suculentas e cactos pode ser muito fácil e prazeroso.
Casa & Jardim
Novas tábuas de deck feitas com carbono negativo são mais baratas e sustentáveis

Imagine um futuro onde a construção de decks não apenas contribui para a beleza de sua casa, mas também para a saúde do planeta. Essa visão está se tornando realidade com a pesquisa inovadora do Laboratório Nacional do Noroeste do Pacífico (PNNL), que desenvolveu um material de deck de baixo custo com um potencial revolucionário: remover mais dióxido de carbono da atmosfera do que o emitido durante sua produção.
Este material inovador, previsto para estar disponível comercialmente no próximo verão, representa uma disrupção em uma indústria multibilionária que historicamente tem sido um dos principais emissores de carbono. De acordo com o Conselho Mundial de Construção Verde, materiais e processos de construção são responsáveis por 11% das emissões globais de carbono.
Em um momento crucial em que o mundo busca alcançar o status de emissões líquidas zero nas próximas décadas, a busca por alternativas ecológicas é fundamental. O material do PNNL é um exemplo promissor dessa mudança, utilizando componentes reciclados ou derivados de plantas para criar um deck que não apenas é esteticamente agradável, mas também contribui para um futuro mais sustentável e também é mais econômico. Os resultados da pesquisa foram publicados na ACS Spring 2024.
Tábuas de deck mais sustentáveis e baratas
Utilizando um composto de madeira e plástico, optou-se por tábuas de deck em lugar das convencionais tábuas de madeira, devido à sua maior durabilidade e capacidade de resistir à radiação ultravioleta. Esse deck composto é constituído por serragem, aparas de madeira e plástico, especificamente polietileno de alta densidade (HDPE).
Para incrementar a sustentabilidade do composto, resíduos que, de outra forma, seriam queimados, podem ser empregados como carga. Keerti Kappagantula, pesquisadora do PNNL, há algum tempo tem explorado esse conceito, utilizando lenhite pulverizada ou lignina, um subproduto da indústria madeireira, usada na produção de papel.
Para facilitar a adesão desses materiais pulverizados aos plásticos, Kappagantula aplicou ésteres às superfícies das partículas. Os ésteres são compostos orgânicos comumente empregados como aromatizantes ou perfumes, mas também desempenham o papel de solventes em processos industriais.
Abordagem diferenciada – o CO2 gruda
Quando Kappagantula compartilhou sua descoberta com o colega David Heldebrant, surgiu a intrigante ideia de adaptar o processo para incorporar dióxido de carbono nas partículas. “Os ésteres, essencialmente, são ácidos carboxílicos, uma forma capturada de CO2”, explicou Heldebrant em um comunicado à imprensa.
Essa modificação não apenas tornaria o material mais ecológico, mas também poderia aprimorar suas propriedades mecânicas.
Para avaliar a viabilidade dessa abordagem, os pesquisadores empregaram uma reação química clássica, na qual o CO2 interage com outro componente orgânico abundante, o fenol, encontrado em carvão e lignina.
Em seguida, essas partículas foram misturadas com HDPE para formar novos compostos. Após a experimentação, uma formulação foi alcançada, na qual 80% de carga maximizava os níveis de CO2, mantendo a resistência e a durabilidade necessárias, conforme os padrões internacionais de construção.
Menor custo
Utilizando a avançada máquina de processamento e extrusão assistida por cisalhamento (ShAPETM) da PNNL, a equipe produziu placas de deck de 3 metros de comprimento, semelhantes às amplamente utilizadas na indústria.
Inesperadamente, essa estratégia também acarretou em uma substancial diminuição nos custos de produção das tábuas de deck, apresentando uma redução de 18% em relação às tábuas convencionais disponíveis no mercado..
Além disso, as placas fabricadas armazenam mais CO2 do que o liberado durante o processo de fabricação. De acordo com o comunicado à imprensa, se todas as tábuas de deck vendidas nos Estados Unidos fossem substituídas por essa nova tecnologia, 250.000 toneladas de CO2 seriam capturadas anualmente, equivalente às emissões anuais de 54.000 carros.
Desse modo, os pesquisadores têm planos para continuar trabalhando em novas formulações de compostos e também estão se empenhando na comercialização de seu design.
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Orquídeas surgiram há 85 milhões de anos e compartilharam a Terra com os dinossauros

Em um novo estudo liderado pela Royal Botanic Gardens, cientistas apresentaram uma árvore genealógica atualizada de orquídeas, traçando as suas origens no hemisfério norte há cerca de 85 milhões de anos.
A família das orquídeas, Orchidaceae, é frequentemente elogiada pelos cientistas como uma das maiores maravilhas evolutivas do mundo vegetal. Estas plantas com flores não só são encontradas em quase todos os continentes, mas também são incrivelmente diversas, com uma estimativa de 29.500 espécies – quase três vezes mais do que o número global de espécies de aves conhecidas.
No estudo publicado na revista New Phytologist, a equipe de pesquisa traçou a ancestralidade destas plantas até impressionantes 85 milhões de anos atrás, localizando as origens das orquídeas no hemisfério norte, uma mudança notável em relação à crença anterior de que essas plantas surgiram do supercontinente Gondwana.
Os cientistas fizeram uma análise exaustiva, que culminou em uma árvore genealógica de orquídeas de detalhes sem precedentes. Compreendendo quase 40% de todos os gêneros de orquídeas reconhecidos e cerca de 7% da diversidade de espécies, essa árvore engloba uma intrincada rede de dados que abrange sequências de DNA e história geográfica.
As implicações dessas descobertas vão além de mera uma curiosidade botânica, uma vez que as orquídeas também enfrentam ameaças significativas de desmatamento, comércio ilícito e mudanças climáticas, o que as coloca entre os grupos de plantas mais ameaçados de extinção em todo o mundo. As estimativas atuais sugerem que 56% das espécies de orquídeas estão em risco.
Esse mapeamento filogenético detalhado permite esforços de conservação mais direcionados, destacando regiões que são pontos críticos de diversidade e evolução de orquídeas. Ao identificar os ecossistemas com a especiação mais robusta, os conservacionistas podem priorizar áreas para proteção na esperança de promover a futura diversificação dessas plantas extraordinárias.
As orquídeas estão se extinguindo a taxas que ultrapassam em muito seus cronogramas evolutivos naturais. Considerando que, historicamente, as orquídeas levaram cerca de 5 milhões de anos para se especializarem, as chances de elas se recuperarem das atuais taxas de extinção em escalas de tempo humanas são mínimas.
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Plantio de sementes vencidas dá certo? Spoiler: elas ainda vão crescer

A data de vencimento, sobretudo de alimentos e remédios, serve como uma orientação importante de consumo. Evidentemente, um produto que ultrapassou esse prazo deve ser descartado. Mas com relação às sementes vencidas, elas podem ser plantadas? Elas crescerão de forma saudável? Saiba mais!
O que fazer com as sementes vencidas: jogá-las fora ou reaproveitar?
Muitas pessoas embarcam na jornada da jardinagem não apenas com o intuito de colher frutas e vegetais frescos e nutritivos, mas também como uma forma de economizar dinheiro ao cultivar sua própria comida.
Desse modo, o processo de plantar e cuidar de vegetais favoritos, ervas aromáticas e flores não só oferece uma fonte de alimentos saudáveis, mas também proporciona uma experiência gratificante e prazerosa.
Contudo, à medida que as estações vão passando, as pessoas com espaços de cultivo limitados podem acabar acumulando uma quantidade considerável de sementes de jardim não utilizadas. Estas sementes muitas vezes são guardadas por precaução, resultando no que é conhecido na comunidade de jardinagem como um “esconderijo de sementes”.
Surge então a dúvida: as sementes vencidas ainda são viáveis para o plantio ou é melhor investir em novas? Esta questão é frequentemente debatida entre os entusiastas da jardinagem, levando em conta fatores como a idade das sementes, as condições de armazenamento e a taxa de germinação esperada.
Entendendo as datas
Ao observar a parte de trás do pacote de sementes, é provável encontrar informações datadas, pelo menos nas fontes mais confiáveis. Por exemplo, pode haver uma data de “embalado para”, indicando o momento em que as sementes foram embaladas, não necessariamente quando foram colhidas.
Adicionalmente, muitas embalagens de sementes também exibem uma data de “semeadura”. No entanto, é importante notar que esta data não reflete necessariamente a frescura das sementes, mas sim a validade determinada por testes de germinação realizados antes da embalagem.
Embora haja uma dúvida frequente sobre a segurança de plantar sementes vencidas, é reconhecido que o plantio dessas sementes não afetará negativamente o desenvolvimento da planta; ou seja, sementes vencidas podem crescer.
Como armazenar corretamente as sementes
As condições mais adequadas para armazenar pacotes de sementes requerem um ambiente escuro, seco e fresco. Por essa razão, muitos agricultores optam por guardar as sementes em recipientes herméticos, em locais como geladeiras ou porões. Além disso, é comum adicionar grãos de arroz aos recipientes para evitar a umidade.
Algumas sementes podem manter altas taxas de germinação por até cinco anos, enquanto outras, como as de alface, podem perder sua vigor em apenas um ano de armazenamento.
Teste de germinação
Agora que você sabe que é possível plantar com sementes vencidas, vale a pena entender que há algumas etapas a serem seguidas para verificar se a germinação será bem-sucedida ou não. Para isso, um simples teste de germinação é interessante.
Realizar um teste de germinação é uma maneira prática de avaliar a viabilidade das sementes antes de plantá-las, principalmente no caso de sementes vencidas. Confira o passo a passo.
Materiais necessários:
- Sementes a serem testadas;
- Toalhas de papel ou filtro de papel;
- Saco plástico transparente ou recipiente plástico transparente com tampa;
- Água.
Passos:
- Preparação das sementes: Retire entre 10 a 20 sementes para obter uma amostra representativa.
- Preparação do substrato: Umedeça as toalhas de papel ou o filtro de papel. Em seguida, estenda-os em uma superfície plana.
- Distribuição das sementes: Coloque as sementes espaçadamente sobre o substrato umedecido.
- Dobra e acondicionamento: Dobre o papel ou filtro de papel com cuidado para cobrir as sementes. Em seguida, coloque o papel dobrado dentro de um saco plástico transparente ou em um recipiente plástico transparente com tampa.
- Incubação: Coloque o saco plástico ou recipiente em um local com temperatura ambiente adequada para a germinação das sementes. Mantenha-os longe da luz direta do sol.
- Interpretação dos resultados: Após 7 a 10 dias, conte o número de sementes que germinaram. Com base nisso, você poderá determinar a taxa de germinação das sementes testadas, para um bom resultado, devem ter germinado mais de 50% das amostras.
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