Em março de 2021, o trágico acidente nuclear na usina de Fukushima, Japão completou 10 anos. Apesar do grande período de tempo, os efeitos nocivos da radiação permanecem no ambiente e na população. Sendo assim, diversos estudos mostraram as consequências da radiação no corpo humano.
O que é a radiação?
Segundo estudos na área da física, o termo “radiação” corresponde na passagem de energia de um local ou outro no ambiente. Além disso, a radiação é classificada de acordo com sua fonte.
Além disso, os seres humanos estão em constante contato com essas fontes. Por exemplo, os rádios, micro-ondas e televisão emitem as radiações eletromagnéticas.
Contudo, quanto à tragédia em Fukushima, diversas são as consequências do contato com a radiação no corpo humano. Conforme os diversos estudos na área, o conceito de “Radiação Nuclear” está relacionado com mutações e câncer. Alguns elementos químico emitem essa radiação durante sua desintegração.
Os elementos Urânio, Polônio e Césio são grandes exemplos de átomos que provocam acidentes com radiação nuclear. Em Goiânia – GO, o Césio foi responsável por um grande acidente radiológico em 1987.
Segundo médicos da área, alguns fatores são principais para provocar efeitos na saúde humana. Dentre eles, são a dose (quantidade de energia colocada no corpo), capacidade em lesionar o tecido e órgão afetados na radiação. Assim, a unidade utilizada para as avaliações de radiação é o “rads”. Ela considera a dose absorvida, através da energia absorvida por grama de tecido do corpo.
Nesse sentido, quanto maior a quantidade de energia absorvida também será maior os danos nas células.
- Em doses de 5 a 100: os efeitos principais são tardios, afetam os cromossomos e redução dos glóbulos brancos;
- Em valores de 100 a 300: enjoos, vômitos, diarréia, fadiga, redução do sistema imune e hemorragias;
- Na medida de 300 a 1000: destruição da medula e do intestino;
- Em doses de 1000 a 5000: morte em poucos dias.
Impacto da radiação, a curto e longo prazo, no corpo humano:
Os sintomas de mais curto prazo e baixas doses são as náuseas, vômitos e diarreia. Na sequência, aparece a dor de cabeça e a febre. Esses impactos geralmente desaparecem por pequenos períodos, porém retornam dentro de algumas semanas. Contudo, em casos de doses mais altas, aparecem as lesões internas e externas.
Além disso, em termos das células, o câncer é o maior risco a longo prazo. Quando uma célula não é mais útil, diversos mecanismo internos provocam suicídio da mesma.
Porém, as células cancerígenas perdem esse mecanismo de morte programada e continuam sua multiplicação. Felizmente, em situações normais, o corpo possui métodos de interromper a divisão celular excessiva. Assim, quando pessoas são expostas às radiações os processos que interrompem o câncer ficam menos prováveis e as células retornam a multiplicação excessiva.
Sendo assim, as principais partes do corpo afetadas ou resultados da exposição à radiação são: perda de cabelo, morte de células cardíacas e nervosas, destruição da tireoide, danos nas células reprodutivas e dentre muitas outras implicações.
Outros impactos da radiação:
Por fim, cabe ressaltar, ainda, o impacto no meio ambiente. Como consequência de modificações no ambiente, o homem também corre risco. Diversos estudos já mostraram que as águas de Fukushima estão contaminadas com iodo radioativo. Ademais, níveis elevados de radiação também foram detectados em amostras de leite e espinafre.