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Algumas espécies de abelhas podem ter cérebros mais densos que de aves. Confira o quanto isso define sua inteligência. (Imagem de Pollinating Life por Pixabay )

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Abelhas podem ter cérebros tão densos quanto aves

Mateus MarchettoPorMateus Marchetto
24 de março de 2021
20 de maio de 2022
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Muito se discute e se pesquisa atualmente sobre a inteligência. Por muito tempo a relação entre tamanho do cérebro e massa corporal definia um animal inteligente ou não. Contudo, esse método não reflete muito bem as habilidades cognitivas de um bicho. Buscando mudar esse paradigma, pesquisadores da Universidade do Arizona estudaram os cérebros de abelhas e concluíram que eles podem ser mais densos até mesmo do que os das aves.

Para avaliar a densidade de neurônios nos cérebros dos animais, os pesquisadores utilizaram uma técnica chamada de fracionador isotrópico. Esse método basicamente consiste em separar os núcleos dos neurônios de forma que seja possível contá-los. Assim os pesquisadores podem estimar a densidade média do cérebro de abelhas, aves ou qualquer outro animal.

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(Imagem de TheOtherKev por Pixabay)


Os cientistas usaram esse método em 32 espécies de insetos, incluindo abelhas, vespas, moscas e formigas. A conclusão foi que alguns insetos, como as abelhas do gênero Augochlorella, tinham uma quantidade enorme de neurônios em seus pequenos cérebros, chegando aos 2 milhões de células por miligrama. Aves como o Regulus regulus, ou estrelinha, mal chegam aos 500 mil neurônios por miligrama.

Aves, abelhas e a eficiência do cérebro

Como dito antes, novos métodos vêm surgindo para quantificar as habilidades cognitivas de um animal. O tamanho do neocortex, por exemplo, pode ser um grande indicador de um animal mais inteligente, como ocorre com os golfinhos e primatas. As aves, por conseguinte, têm um córtex frontal bastante desenvolvido e com muitos neurônios.

As abelhas, por outro lado, não possuem cérebros muito parecidos com os das aves ou mamíferos. Na verdade o sistema nervoso central desses insetos consiste basicamente em gânglios – conjuntos de neurônios que formam aglomerados e desempenham certas funções. No entanto, os pesquisadores também observaram que as formigas não apresentavam essa densidade excepcional de neurônios da mesma forma que as abelhas.

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(Imagem de cp17 por Pixabay)

Algumas espécies de formigas chegaram a apresentar menos de 400 mil neurônios por miligrama. O mesmo nas vespas e moscas, os números foram bem mais altos do que isso.

De acordo com o artigo, a maior quantidade de neurônios em uma pequena área pode ter uma relação íntima com a habilidade de voar. Isso porque um animal voador precisa de muito mais processamento sensorial, para reagir rapidamente a obstáculos e predadores. Por esse motivo, a quantidade de neurônios das abelhas provavelmente não está relacionada à inteligência propriamente dita, mas sim à evolução do voo na espécie.

O artigo está disponível no periódico The Royal Society.


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