Em um marco histórico para a fotografia e a pesquisa de vida selvagem, cientistas registraram pela primeira vez o pombo-faisão-de-nuca-negra. Esta ave extremamente rara não aparecia em registros desde 1882, um feito notável para a ornitologia e a fotografia.
A captura da imagem aconteceu na Ilha Fergusson, no Arquipélago de D’Entrecasteaux, lar conhecido desta rara espécie. Jordan Boersma, pesquisador de pós-doutorado da Universidade de Cornell, participou ativamente desta descoberta impressionante.
Ele passou a câmera de trilha para o colega Doka Nason. A emoção de Nason ao visualizar as imagens ressaltou a importância do achado.
Vídeos das suas reações entusiasmadas ganharam as redes sociais. No Reddit, o vídeo ganhou popularidade. Usuários aplaudiram a dedicação da equipe e compartilharam a alegria da descoberta. A empolgação contagiante foi comentada por um usuário, enquanto outro elogiou Boersma pela maneira genuína como compartilhou a imagem com o colega.
Capturar uma imagem do pombo-faisão-de-nuca-negra não foi uma tarefa fácil. A equipe passou um mês na Ilha Fergusson, usando uma armadilha fotográfica remota para tentar vislumbrar a ave esquiva.
Boersma admitiu que previa uma chance de menos de 1% de tirar uma foto do raro pombo. Mas, ao percorrer as imagens da armadilha fotográfica, ele ficou surpreso com a visão da ave passando direto pela câmera.
John C. Mittermeier, diretor do programa Lost Birds da American Bird Conservancy (ABC) e co-líder da expedição, equiparou a descoberta extraordinária ao achado de uma criatura mítica.
Essa descoberta abriu novas portas em nossa compreensão dessa espécie rara, trazendo alegria não apenas para os pesquisadores dedicados, mas também para fotógrafos e entusiastas da vida selvagem em todo o mundo.