Imagens de satélite são usadas pelos meteorologistas para identificar os vários tipos de nuvens. Às vezes, no entanto, os satélites captam imagens que não tem nada a ver com a condição meteorológica, como um “dinossauro”.
Foi a metereologista Cátia Braga que notou o dinossauro na imagem e o apelidou de “dinossauro do amor”, pois ele apareceu logo no Dia dos Namorados. Uma imagem mais abrangente do satélite GOES mostra a extensão do dinossauro.
A extensão de sua cabeça é de 3.500 km, sobre o Oceano Pacífico. Seu pescoço está na altura do Equador até o Sul do Chile, onde fica a ponta do seu focinho. Há um mês, na mesma região em que agora está o dinossauro, houve o registro de uma enorme letra G.
Esta não é a primeira vez que o focinho de um dinossauro aparece em uma imagem de satélite. Em 2016, na passagem do furacão Matthew pelo caribe, foi feito um registro parecido, contudo, ainda mais assustador, por ser originado por um furacão assustador.
A ciência da pareidolia
Tal fenômeno curioso que fez um dinossauro aparecer em uma imagem de satélite chama-se pareidolia. Esse é o mesmo fenômeno que nos faz ver objetos e animais em formatos de nuvens ou manchas em uma parede. De acordo com uma pesquisa da Universidade de New South Wales (UNSW) — Sydney, nós processamos rostos “falsos” utilizando os mesmos mecanismos visuais do cérebro que fazemos para os reais.
Segundo o Dr. Colin Palmer, em um artigo publicado na revista Psychological Science, ver rostos em objetos do cotidiano é bastante comum: “Uma característica marcante desses objetos é que eles não apenas se parecem com rostos, mas podem até transmitir um senso de personalidade ou significado social. Por exemplo, as janelas de uma casa podem parecer dois olhos observando você, e um pimentão pode ter uma aparência feliz”, diz.
Qual foi a última vez que você se lembra de ter vivenciado o fenômeno da pareidolia?