Local popular entre os esquiadores, as montanhas localizadas entre a Itália, Áustria, Eslovênia e Hungria sofrem com um enorme invasor. O gelo rosa nos Alpes é algo que pode fazer frente ao terror das batalhas da Primeira Guerra Mundial disputadas nesta região.
Existem algas que crescem no gelo, responsáveis pela coloração rosada. Por mais que as algas minúsculas não prejudiquem a geleira, fizeram a sua tonalidade mudar, passando a absorver mais luz solar.
E isso não é nada bom, já que a geleira aquecida aumenta a sua taxa de fusão. Em uma altitude média de 3.069 metros, ela sobreviveu por milhares de verões, mas agora está mais ameaçada do que nunca.
Gelo rosa nos Alpes representa mais um perigo enfrentado pelas geleiras
Conforme o pesquisador do Instituto de Ciências Polares do Conselho Nacional de Pesquisa da Itália, em entrevista à CNN, Biagio Di Mauro, provavelmente espécies microscópicas de plantas Chlamydomonas nivalis causaram o tom rosado. Elas são naturais da região, o problema é que a pouca neve do inverno, combinada com a temperatura alta na primavera e no verão podem ter ajudado na proliferação.
No mundo inteiro as geleiras estão reduzindo de tamanho, principalmente devido às mudanças climáticas. Nos Estados Unidos, por exemplo, algumas famosas, como TK e TK, podem sumir dentro de algumas décadas.
O gelo rosa nos Alpes é perigoso, por isso os conservadores da geleira Presena tem utilizados gigantes folhas têxteis no verão, com o objetivo de refletir a luz da geleira. Contudo, não é possível cobrir toda a extensão do gelo.
Conforme o US Geological Survey (USGS), as geleiras fazem parte de ecossistemas locais, fornecendo água fria para os peixes, além de ajudarem a agricultura. Com a redução das geleiras e água se torna mais escassa, fazendo com que incêndios florestais e secas passem a ser mais comuns.
No mundo, uma das situações mais preocupantes é a da geleira Denman, na Antártida. Por lá, a redução foi de 25% entre 1996 e 2018. Medindo originalmente 20 quilômetros de largura, caso derreta totalmente pode aumentar em 1,5 metro o nível do mar no mundo inteiro.
Com informações de Live Science.