Segundo a mitologia grega, uma tribo de mulheres guerreiras brutais e agressivas viveu na Ásia Central. Segundo Heródoto e Estrabão as guerreiras amazonas viviam nas margens rio Thermodon. Agora, pesquisadores acabam de revelar que um túmulo de um guerreiro descobertos há três décadas, pertencia a uma jovem guerreira ‘amazona’, com não mais que 13 anos.
Nos anos 80, pesquisadores encontraram o túmulo do que se acreditava ser um jovem guerreiro parcialmente mumificado na Sibéria.
LEIA TAMBÉM: Grande guerreira viking pode ter sido, na verdade, eslava
A múmia levou os pesquisadores ao fascínio pois estava em ótimo estado de preservação. Até mesmo uma ‘verruga’ era visível em seu rosto. Entretanto, naquela época os pesquisadores não encontraram evidências de que os restos mortais pertenciam a uma mulher.
A jovem guerreira amazona
Junto ao corpo foram encontrados um conjunto completo de armas: um machado, um arco de um metro e uma aljava com dez flechas, com 70 centímetros de comprimento.
No local não havia nenhum espelho, miçanga ou qualquer outro indicativo de que o túmulo de uma menina. Então os pesquisadores concluíram que os restos mortais eram de um menino com idade entre 12 e 13 anos. A confusão aconteceu porque os recursos tecnológicos disponíveis há trinta anos atrás eram muito limitados.
Agora, mais de trinta anos depois, uma análise de DNA mostrou que as armas foram dispostas no túmulo de uma pequena guerreira. Quem sabe uma jovem amazona, nascida e criada para a guerra, como descrito pelos gregos antigos? A datação de carbono mostrou que a menina viveu há 2.600 anos.
Uma conexão com o mito das Amazonas
As novas descobertas abrem um novo aspecto no estudo da história social da sociedade viveu naquela época e lugar e, involuntariamente nos devolve ao mito das Amazonas que sobreviveram graças ao historiador Heródoto e o médico grego Hipócrates.
LEIA TAMBÉM: Naufrágio descoberto no Nilo prova relato de Heródoto há 2.469 anos
Hipócrates conta ter observado mulheres guerreiras entre os sármatas, um grupo cita famoso por seu domínio da guerra montada.
“Suas mulheres, desde que fossem virgens, montavam, atiravam, jogavam o dardo enquanto montadas e lutavam com seus inimigos”, escreveu Hipócrates
O novo estudo foi publicado na revista Antropology, confira.