Exploradores a bordo do navio de pesquisa Falkor, que coletavam amostras das profundezas oceânicas, acabaram se deparando com o organismo mais longo já descoberto. Enquanto analisavam o local, eles encontraram um sifonóforo de 45 metros de comprimento.
Sifonóforos são organismos translúcidos e pegajosos pertencentes ao reino dos cnidários, que, assim como os corais, são compostos de criaturas menores. Segundo um estudo de 2005, todo sifonóforo é constituído por muitos pequenos “zooóides”, que vivem como qualquer outro animal, embora conectados à colônia maior. Zooides nascem assexualmente, e cada um deles desempenha uma função para o corpo maior do sifonóforo.
O organismo mais longo já descoberto
Os Sifonóforos não são uma descoberta recente, eles já são conhecidos desde 1829. Embora tenha a espessura de bolinha de gude, as colônias de zooides já conhecidas podiam chegar a 30 metros de comprimento, mas este espécime em particular tinha cerca de 45 metros.
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Outras criaturas incríveis
Além do maior exemplo de todos os tempos do gênero sifonóforo gigante Apolemia, durante essa mesma viagem, os pesquisadores também descobriram grandes colônias de esponjas de vidro (Hexactinellida) e outras espécies.
Hexactinellida são esponjas caracterizadas por possuir um esqueleto de espículas de sílica, e são comumente chamadas de esponjas-de-vidro. Elas recebem este nome a suas espículas que possuem seis pontas, distribuídas em seis eixos. Frequentemente algumas das espículas se fundem e o esqueleto adquire um aspecto de treliça sendo constituído de fibras silicosas longas semelhantes a fibras de vidro soltas.
Além de novas espécies, a expedição também serviu para capturar imagens e amostras de espécies nunca antes vistas na região, bem como descobertas raras e recordes à medida que a expedição explorava regiões do oceano nunca antes vistas pelos olhos humanos.
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