O T.Rex tem sido considerado por muito tempo o rei dos dinossauros, mas o seu primo mais velho e recém descoberto é o “ceifador da morte’. Graças a um entusiasta da paleontologia, os cientistas do Canadá descobriram o mais novo membro da família Tyrannosaurus e ele foi batizado em homenagem ao deus grego da morte.
O novo dinossauro, batizado Thanatotheristes degrootorum, é a primeira nova espécie de tiranossauro a ser descoberta no Canadá em meio século. Tendo 79,5 milhões de anos, o ceifador da morte é também a mais antiga das cinco espécies de tiranossauros descobertas no país. Os outros quatro – Daspletossauro, Gorgossauro, Albertossauro e Tiranossauro – têm entre 77 e 66 milhões de anos.
Thanatotheristes é derivado de Thanatos, que significa “deus grego da morte”, a nova espécie de dinossauro foi assim nomeado porque os pesquisadores acreditam que ele era um predador de ponta da área, e assim, o nomearam como tal.
Inicialmente acreditava-se que o fóssil descoberto há quase uma década fosse um Tyrannosaurus Rex, mas após uma analise detalhada eles perceberam que se tratava de uma outra espécie com inúmeras características diferentes no crânio. Uma destas diferenças que muito chamou a atenção foram os sulcos verticais que percorrem o comprimento da mandíbula superior.
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A descoberta deste fóssil é empolgante e fornece uma visão mais profunda da diversidade dos tiranossauros da América do Norte, muitos dos quais viveram e morreram ao longo das costas ocidentais de um poderoso oceano interior que se estendia do Oceano Ártico ao Golfo do México.
Ainda não está claro por que os tiranossauros em diferentes regiões devem ter visivelmente diferentes formas de focinho. Paleontólogos afirmam que talvez isso estejam relacionadas à sua ancestralidade e representem ramificações de ancestrais ainda mais antigos que ainda não foram descobertos. Ou talvez as variações de perfil indiquem diferentes dietas ou hábitos alimentares. Carnívoros com focinho longo costumam morder mais rápido, enquanto carnívoros com focinho curto costumam morder com mais força. Os pesquisadores precisam de mais evidências fósseis para ter certeza.
O estudo que descreve o novo dinossauro foi publicado no Cretaceous Research , clique aqui para acessá-lo.
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