Extremamente inteligentes e treináveis, os animais são capazes de realizar diversas atividades. Nesse contexto, eles já têm ajudado os humanos na resolução de tarefas complexas há tempos. É o caso, sobretudo, das operações militares em que os animais servem às forças armadas para prender terroristas, reunir inteligência e até mesmo lutar lutas que não são suas.
Tendo isso em vista, confira 10 formas em que os animais trabalharam e ajudaram nas missões dos militares de modo muito estratégico e inusitado.
Como os animais serviram aos militares: conheça 10 formas
Não é tão difícil encontrar notícias que relacionem a ajuda dos animais em operações policiais dos mais variados tipos. Além disso, alguns até chegam a ganhar prêmios e homenagens condecoradas por sua carreira bem sucedida.
Conheça, portanto, 10 formas em que os animais serviram às forças armadas.
1. Cães antitanque
Durante a Segunda Guerra Mundial, a União Soviética utilizava cães para combater tanques da Alemanha. Como funcionava? Os animais eram treinados para buscar comida nos tanques. Os explosivos então eram amarrados nas costas dos cães, quando eles estavam embaixo do veículo, havia uma explosão.
No entanto, a estratégia de cão antitanque tinha uma série de problemas: muitos animais se recusaram a mergulhar sob tanques em movimento durante o conflito porque foram treinados com tanques parados. Ademais, os tiros também faziam com que os cães corressem de volta às trincheiras porque estavam assustados.
2. Golfinhos espiões
Treinados para detectar, localizar e marcar minas, os golfinhos são altamente inteligentes e servem na Marinha dos EUA há mais de 40 anos como parte do Programa de Mamíferos Marinhos da Marinha, sendo usados durante a Guerra do Vietnã e a Operação Iraqi Freedom.
Quando o golfinho encontra um intruso, ele toca uma sirene em um barco para alertar seu treinador, em seguida, o treinador coloca uma luz estroboscópica ou um mecanismo barulhento no nariz do golfinho. Com o treinamento, o animal nada até o intruso e bate nele até que o dispositivo do invasor seja derrubado e por fim, nada para longe para que os militares assumam o controle.
3. Ciborgues de insetos
Embora pareça futurista, o Departamento de Defesa dos EUA está desenvolvendo ciborgues de insetos como parte de sua Iniciativa de Insetos Híbridos. Desse modo, os cientistas implantam controles eletrônicos nos corpos dos insetos durante os estágios iniciais da metamorfose.
Assim, eles podem ser rastreados, controlados e usados para coletar ou transmitir informações. Uma lagarta, por exemplo, pode carregar um minúsculo microfone para gravar conversas secretas.
4. Gatos espiões
Uma tentativa de transformar um gato doméstico comum em um sofisticado dispositivo de escuta foi feita pela CIA durante a Guerra Fria. O projeto começou em 1961 e foi completamente abandonado em 1967 quando, após cirurgias no gato para “instalar” um sistema de escuta, um investimento de US$ 15 milhões, o gato foi atropelado.
5. Urso soldado
Em 1943, um bebê de urso pardo foi encontrado por soldados poloneses vagando nas colinas do Irã. Eles então acolheram e alimentaram o urso. Quando adulto, o animal foi treinado para carregar morteiros e caixas de munição durante as batalhas. Após a guerra, o Zoológico de Edimburgo tornou-se o novo lar de Voytek onde morou lá até 1963 quando morreu.
6. Bombas de morcego
Já no final da Segunda Guerra, os militares dos EUA começaram a desenvolver “bombas de morcego” para atacar as cidades japonesas com mais eficácia. Contudo, anos depois o programa foi cancelado devido seu lento progresso.
7. Leões marinhos que algemam
Assim como os golfinhos, os leões marinhos localizam minas, mas também algemam intrusos subaquáticos. Esses animais carregam um grampo de mola na boca que pode ser preso a um nadador ou mergulhador simplesmente pressionando-o contra a perna da pessoa. Depois, os marinheiros conseguem puxar o nadador para fora por uma corda presa no grampo.
8. Pombos de guerra
O pombo-correio é um velho conhecido. Esse animal foi amplamente utilizado pelas forças americanas e britânicas durante a Segunda Guerra Mundial. Dessa forma, os pombos eram treinados para transportar pequenas cápsulas contendo mensagens, mapas, fotografias e câmeras.
O papel militar que os pombos desempenharam na época foi tão importante que 32 animais ganharam a Medalha Dickin, o maior prêmio da Grã-Bretanha por valor animal.
9. Gerbos de combate ao terrorismo
A agência de contra-inteligência e segurança do Reino Unido, M15, durante a década de 70, pensou em usar uma equipe de gerbos treinados para detectar terroristas voando para a Grã-Bretanha. No entanto, o projeto não foi colocado em prática porque foi descoberto que os gerbos não sabiam diferenciar, por conta da adrenalina, quem era terrorista e quem apenas tinha medo de avião.
10. Abelhas farejadoras de bombas
Farejadoras naturais, as abelhas estão sendo treinadas para reconhecer os cheiros dos ingredientes das bombas. No momento em que captam um odor suspeito com suas antenas, elas agitam suas probóscides – órgão tubular de alimentação que se estende da boca do animal.